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Caso Ledger: brasileiro é ameaçado após vazamento de dados

Conforme noticiado pelo CriptoFácil, um hacker divulgou dados pessoais de usuários de carteiras Ledger. Os dados foram obtidos em junho de 2020, e vazados em dezembro do mesmo ano.

As consequências imediatas do vazamento de dados foram ataques de phishing. Porém, agentes mal intencionados começaram a aplicar um golpe diferente.

Diversos usuários, inclusive brasileiros, estão recebendo ameaças. A ameaça consiste em supostamente informar a “ladrões próximos” que o usuário tem criptomoedas.

Ameaças a usuários

A ameaça foi relatada por um inscrito do canal Investimentos Digitais, cujo anfitrião é Edilson Lauro.

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Lauro encaminhou ao CriptoFácil imagens nas quais o seu inscrito relata estar recebendo ameaças. Ele então conforta seu inscrito, afirmando que as ameaças são falsas e estão sendo enviadas para diversos outros usuários.

Usuário noticia ameaças. Fonte: Edilson Lauro

O usuário então compartilhou o texto da ameaça, que está em inglês. Como é comum nesse tipo de golpe, diversos erros gramaticais são cometidos.

Ameaça de suposto vazamento de dados. Fonte: Edilson Lauro

Para não vazar os dados, o chantagista pede 0,3 BTC ou 10 ETH. Respectivamente, os valores em reais são R$ 57.162 e R$ 60.898,50 nas cotações no momento da escrita desta matéria.

Segundo a mensagem, o agente mal intencionado divulgará o endereço e as quantidades em criptomoedas do usuário para ladrões próximos à localização dele.

A fim de tornar a mensagem mais intimidadora, o chantagista tenta culpar o próprio usuário:

“Se, por alguma razão, você não atender minhas demandas em 24 horas, eu executarei meu plano e o que acontecer será culpa sua. Espero que você não arruíne tudo na sua vida por fazer a escolha errada.”

Felizmente, até o fechamento desta matéria, o endereço de Bitcoin indicado na mensagem não havia recebido valores.

Endereço de Bitcoin usado para chantagem. Fonte: Blockchain.info

O mesmo ocorreu com o endereço de Ethereum, que também está com valores zerados.

Carteira de Ethereum utilizada pelo chantagista. Fonte: Etherscan

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Gino Matos

Tenho 28 anos, sou formado em Direito e acabei fascinado pelas criptomoedas, ramo no qual trabalho há três anos.

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