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Casal é preso em Portugal com mais de 64 Bitcoins

Um casal português foi preso na província de Trás-os-Montes por traficar drogas por meio da deep web. De acordo com o portal Diário de Notícias, um engenheiro da computação e uma web designer foram responsáveis por orquestrar um mercado de drogas ilícitas na Internet, que a partir de Portugal abastecia países como França, Alemanha, Reino Unido, Suécia, Estados Unidos, Austrália, Canadá e Emirados Árabes Unidos, dentre outros. O casal recebia pagamentos em Bitcoin.

O casal estava sendo investigado e foi consequentemente preso por tráfico internacional de drogas. Eles tinham 30 mil Euros em suas contas, além de 64,28984671 Bitcoins descobertos em suas carteiras – pouco mais de US$470 mil.

O engenheiro da computação, identificado como Pedro, assumiu toda a responsabilidade pelo esquema e livrou Rita, a web designer, da condenação. Pedro foi condenado a seis anos e quatro meses de reclusão por tráfico de drogas qualificado e lavagem de dinheiro.

Todo o montante apreendido, inclusive os Bitcoins, serão encaminhados ao Estado. De acordo com a publicação, trata-se da causa com o maior valor definido que se tem conhecimento em Portugal.

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Segundo um dos investigadores que atuou no caso:

“Para a investigação, foi uma novidade a forma como trocavam os Bitcoins em dinheiro corrente. Causou um grande impacto a pequena fortuna alcançada e todo o esquema de venda de drogas pela deep web, com pagamentos em Bitcoins, e a remessa pelos correios para quase todos os continentes.”

Pedro e Rita atuavam desde o início de 2017, desta forma, é possível que eles tenham passado pela grande valorização do Bitcoin experienciada ao fim daquele ano – caso recebessem a criptomoeda desde o início das operações.

A reputação de Pedro (ou Dailyfix, como era conhecido) no Alphabay Market, maior mercado negro de drogas da deep web, estava em um dos níveis mais altos.

Leia também: Traficantes que utilizavam criptomoedas para tráfico de drogas são sentenciados nos EUA

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Gino Matos

Tenho 28 anos, sou formado em Direito e acabei fascinado pelas criptomoedas, ramo no qual trabalho há três anos.

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