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Cartórios no Brasil adotam blockchain para autenticar documentos

Os Cartórios de Notas do Brasil vão autenticar documentos por meio eletrônico com a tecnologia blockchain.

O serviço lançado recentemente vai fazer a certificação de cópias de forma online na plataforma de atos notariais eletrônicos e-Notariado.

A solução em blockchain implementada no novo serviço será a da Notarchain, rede blockchain exclusiva do notariado.

Desmaterialização de documentos com blockchain

Conforme informou o Colégio Notarial do Brasil (CNB), o módulo vai permitir a desmaterialização dos seguintes documentos:

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  • Cópia de um documento físico digitalizado, a partir do documento original ou eletrônico;
  • Documentos híbridos.

“O novo recurso permite a materialização e a desmaterialização de autenticações em diferentes cartórios, torna mais rápido o envio do documento certificado para pessoas ou órgãos, e verifica a autenticidade do arquivo digital”, informam os cartórios.

Por meio desses documentos e após a conferência do documento físico o tabelião poderá emitir cópias autenticadas em papel ou digitalizadas.

O módulo da Central Notarial de Autenticação Digital (Cenad) será o responsável por conferir as versões eletrônicas.

Como vai funcionar na prática

O CNB explica que a autenticação notarial vai gerar um registro na plataforma. E esse registro vai conter os dados de quem assinou, a data e hora da assinatura.

Além disso, vai incluir o código de verificação na plataforma blockchain, o hash, que será arquivado.

Em seguida, o usuário receberá um arquivo em PDF assinado digitalmente pelo preposto autorizado do cartório. O envio do documento poderá ser via WhatsApp, e-mail ou outro meio eletrônico 

Dessa forma, a verificação de autenticidade vai ser feita a partir da confrontação do hash calculado para o documento com o hash arquivado no momento da certificação.

“A operação é assegurada e validada pelo Notarchain. (…) Com o Notarchain, cada notário será um dos “nós” de sustentação do sistema de segurança e troca de dados. Na rede, a criptografia forte que assegura a validade de um documento eletrônico é compartilhada entre os participantes a fim de que não ocorram fraudes em nenhuma das pontas”, diz o CNB.

Por fim, a entidade reforça que será possível detectar caso algum dos documentos seja alterado de forma fraudulenta.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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