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Carteira de Bitcoin foca em privacidade e adiciona opção de mesclar endereços

Enquanto provedores de serviços de Bitcoin buscam se adequar as regras do GAFI e, com isso, remover o anonimato das transações com BTC, a Wasabi Wallet faz o contrário.

Isso porque a empresa foca na justamente na privacidade para garantir anonimato a seus usuários.

Agora, a Wasabi anunciou uma nova atualização da sua carteira de Bitcoin que vai incluir a implementação do PayJoin.

Trata-se de um recurso que adiciona privacidade às transações de mix do BTC com o CoinJoin, já oferecido pela carteira.

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A atualização para a versão 1.1.12, que inclui a nova funcionalidade, foi anunciada por meio de uma postagem no blog Wasabi Wallet.

Sobre o PayJoin

A empresa destacou que o protocolo PayJoin mistura Bitcoins apenas entre o remetente e o destinatário dos fundos. Desta forma, garante que as transações sejam ainda mais privadas.

Com o protocolo CoinJoin, transações de diferentes endereços de Bitcoin são misturadas, seja de uma ou mais pessoas.

Isso torna difícil identificar quais saídas de fundos correspondem a quais entradas, aumentando assim a privacidade.

Porém, é fácil identificar que uma transação utilizou esse mecanismo.

Assim, a Wasabi explicou que o PayJoin vai dificultar o rastreamento das transações com seu sistema de mixagem. Com isso, vai tornar a mistura imperceptível aos olhos das empresas de rastreamento.

Mais privacidade

Segundo a Wasabi Wallet, o novo recurso “quebra uma das premissas mais importantes das empresas de monitoramento de transações”.

Portanto, além de melhorar a privacidade, o PayJoin ajuda a reduzir as taxas pagas pela consolidação de seus fundos após a combinação.

Antes da Wasabi Wallet, o processador de pagamento de código aberto BTCPay já havia habilitado o uso do PayJoin para aumentar a privacidade das transações de seus usuários.

A prévia do BTCPay foi patrocinada pela Blockstream, empresa de desenvolvimento de produtos Bitcoin, que também planeja incluir PayJoin em sua carteira.

A Blockstream é fundada por Adam Back, apontado como um dos criadores do BTC.

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Luciano Rodrigues

Jornalista, assessor de comunicação e escritor. Escreve também sobre cinema, séries, quadrinhos, já publicou dois livros independentes e tem buscado aprender mais sobre criptomoedas, o suficiente para poder compartilhar o conhecimento.

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