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Cartas-bombas exigindo Bitcoins explodem em escritórios na Holanda sem deixar feridos

Duas cartas-bomba explodiram na Holanda na última quarta-feira, dia 12 de fevereiro. A primeira no escritório de triagem de correspondência do ABN Amro no bairro Sloterdijk, em Amsterdã. A segunda carta-bomba explodiu em uma sala de correspondência do grupo de eletrônicos japonês Ricoh em Kerkrade, a 225 quilômetros de distância. O intervalo entre as explosões foi inferior a uma hora.

De acordo com a polícia local, o remetente das cartas exigiu uma quantidade não revelada em Bitcoin. Embora tenha se recusado a dar mais detalhes sobre o caso, a polícia confirmou que tratava-se de uma tentativa de extorsão. 

“A polícia leva em consideração que a carta encontrada na manhã de quarta-feira [em Amsterdã] se encaixa na série de bombas-cartas enviadas anteriormente e encontradas em vários locais do país. (…) A carta em Kerkrade nesta manhã também faz parte da investigação”, concluiu a polícia em um comunicado, referindo-se a seis cartas-bombas descobertas no início deste ano em locais em Amsterdã, Roterdã e Utrecht.

Sobre as explosões

De acordo com a agência de notícias Reuters, a explosão em Amsterdã ocorreu depois que um funcionário, antes de abrir a carta ouviu um sibilo. Logo em seguida houve a explosão, mas ninguém ficou ferido. 

O executivo-chefe do ABN Amro, Kees Van Dijkhuizen, disse ter conversado com o homem e declarou: 

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“A boa notícia é que ele não está ferido, más notícias, é claro, é que essas coisas acontecem e que nosso pessoal precisa lidar com isso”, disse Dijkhuizen a jornalistas.

Na segunda explosão, que ocorreu em Kerkrade, na fronteira com a Alemanha, tampouco houve feridos, apenas as instalações do escritório da Ricoh foram danificadas. Em um comunicado à mídia holandesa, a empresa Ricoh declarou: 

“Felizmente não houve feridos, mas é claro que os envolvidos estão muito chocados”.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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