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Capital de risco pode deixar family offices sem espaço para investir em criptomoedas

O capital de risco está fluindo forte para dentro do mercado de criptomoedas, segundo Henri Arslanian. Arslanian é chefe da divisão de criptomoedas da PwC, uma das “Big Four” do ramo contábil.

Ele defende que a mudança de postura, antes cautelosa, é um dos motivos. Empresas de capital de risco não enxergam mais o Bitcoin e demais criptomoedas como um investimento ruim.

Além do capital de risco, os ramos de capital privado e fundos de pensão também estão superando outros investidores. Até mesmo os family offices estão sendo ultrapassados pelos setores mencionados.

Apetite no risco

Arslanian elabora que um investimento de US$ 10 milhões em uma empresa de criptomoedas é uma “aposta” de uma empresa de capital de risco. Isto porque o investimento é feito pensando em aumentar o valor da empresa.

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“Isso tem acontecido bastante com empresas nos estágios iniciais. Com investimentos de US$ 5 a US$ 20 milhões, os preços começam a ficar inflados”, afirma o membro da PwC.

Tal fato explica porque recentemente as aquisições e fusões no ramo de criptomoedas dobraram. Contudo, o que chama atenção é o número de empresas disponíveis para investimento.

“Se um grande fundo de pensão e você resolvem alocar dinheiro em criptomoedas, não existem mais do que duas dúzias de empresas ao redor do mundo que podem receber o investimento, buscando capital e que possam absorver US$ 100 milhões”, completa Arslanian.

Assim, quando empresas do capital de risco saem na frente, elas estão tomando espaço de family offices. Family offices são escritórios que administram fortunas das famílias mais ricas do mundo.

Apenas no segundo trimestre de 2021, o volume de capital de risco aumento 90% no mercado de criptomoedas. Investimentos foram até mesmo direcionados ao Brasil.

O SoftBank investiu cerca de R$ 1 bilhões no Grupo 2TM, holding a qual pertence o Mercado Bitcoin. O grupo se tornou o 8º unicórnio mais valioso da América Latina.

Desta forma, é possível que não haja espaço para que todas as grandes figuras do mercado tradicional invistam em criptomoedas. A corrida já começou.

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Gino Matos

Tenho 28 anos, sou formado em Direito e acabei fascinado pelas criptomoedas, ramo no qual trabalho há três anos.

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