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Câmara Brasileira do Livro vai usar blockchain em registro de Direitos Autorais e de Contratos

A tecnologia blockchain vai ajudar a Câmara Brasileira do Livro (CBL) a implementar novas soluções com mais confiabilidade e segurança. 

A plataforma de serviços da CBL, por onde editores e autores podem solicitar o ISBN, por exemplo, contará, a partir desta quarta-feira, dia 10 de junho, com os serviços de registro de Direitos Autorais e de Contratos. Assim, os novos serviços oferecidos serão baseados em blockchain.

A diretora executiva da CBL, Fernanda Garcia, detalhou que o registro de obra é um serviço voltado para quem cria a obra e quer documentar através do registro a sua criação.

Já no que diz respeito aos contratos, Garcia explicou que qualquer tipo de contrato pode ser registrado nesta plataforma, como contratos de edição, de cessão de direitos autorais, o contrato de prestação de serviços.

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Sobre esse tipo de registro, Garcia ressaltou a questão da confidencialidade. Isso porque, quando o usuário registrar um contrato no sistema, o registro se tornará público, mas não o teor do contrato.

Segundo ela, será criada uma hash que comprova que naquele dia, o contrato foi registrado. Depois disso, o arquivo entregue para upload estará vinculado àquele registro. No entanto, teor não estará disponível para consulta na blockchain.

Uso da blockchain

Sobre a escolha pela tecnologia blockchain, a diretora executiva observou que foi feita com base na segurança e transparência que essa tecnologia oferece:

“A blockchain é muito ligada às criptomoedas, mas sua possibilidade de aplicação é muito ampla. Atualmente esta tecnologia tem sido adotada para muitos processos no setor financeiro, para cadeias de suprimentos, rastreamento de alimentos, dentre várias outras”.

Conforme explicou Fernanda Garcia, em linhas gerais a blockchain funciona como um livro-razão virtual. Assim, todos os registros são feitos de forma descentralizada e é isso que garante a segurança. Já que através desta tecnologia estes registros não podem ser alterados.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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