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Cake DeFi publica prova de reservas baseada em árvore Merkle

A Cake DeFi, Exchange descentralizada de criptomoedas, divulgou nesta quarta-feira (4) o relatório da prova de fundos da empresa. Após o caso da FTX, onde fundos de usuários foram perdidos, diversas empresas começaram a divulgar seus relatórios.

Além de mais transparência, a prova de fundos visa oferecer mais segurança para investidores. No relatório, são divulgado dados como reservas de usuários e reservas próprias, além de apontar funções e separações de saldos.

Empresas como a Binance, Bitfinex, Crypto.com, Bybit, Bitget e Lemon Cash divulgaram seus relatórios e, em alguns casos, criaram um portal de consulta pública. Além disso, para ter ainda mais transparência no relatório, as empresas têm adotado o sistema de Árvore de Merkle.

Neste sistema, é possível rastrear o caminho das criptomoedas dentro de uma Exchange. Por exemplo, pelo número de identificação de cada cripto, seria possível verificar todas as transações feitas dentro da plataforma, até o armazenamento ou saída.

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FTX é uma maça podre

No comunicado oficial, publicado pela Cake DeFi, a empresa divulgou que esta verificação poderia ser feita ao vivo, diretamente na blockchain. Além do relatório geral, os usuários terão pleno acesso as transações, protegendo a identidade dos usuários.

Ainda no comunicado, a empresa destacou que a FTX seria como a ”maçã podre” do mercado. De acordo com o texto, o colapso de uma Exchange por irresponsabilidade não deveria se espalhar para todo o ecossistema.

“Agora é a hora da indústria reconstruir essa confiança, voltando às raízes da tecnologia blockchain e colocando o foco novamente em transparência. Nossos usuários nos confiam seu dinheiro suado, então temos que nos manter com os mais altos padrões, especialmente quando se trata de proteger seus ativos”, disse o Dr. Julian Hosp, CEO e cofundador da Cake DeFi.

Recentemente, o protocolo anunciou o lançamento do Borrow: um sistema de empréstimo descentralizado baseado em stablecoin e que permite a utilização de criptomoedas como garantia.

Entre as criptomoedas que podem ser usadas como garantia no Borrow estão Bitcoin (BTC), Ether (ETH), Tether (USDT), USD Coin (USDC) e DFI.

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Cassio Gusson

Cássio Gusson é jornalista há mais de 20 anos com mais de 10 anos de experiência no mercado de criptomoedas. É formado em jornalismo pela FACCAMP e com pós-graduação em Globalização e Cultura. Ao longo de sua carreira entrevistou grandes personalidades como Adam Back, Bill Clinton, Henrique Meirelles, entre outros. Além de participar de importantes fóruns multilaterais como G20 e FMI. Cássio migrou do poder público para o setor de blockchain e criptomoedas por acreditar no potencial transformador desta tecnologia para moldar o novo futuro da economia digital.

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