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BUSD vê redução de US$ 5 bilhões no fornecimento em 24 dias

De acordo com as estatísticas do Coinmarketcap, a stablecoin BUSD teve uma queda significativa em sua oferta nos últimos 30 dias. Os dados apontam para uma queda de cerca de 23,8% de 5 de dezembro de 2022 a 6 de janeiro de 2023.

Desde 13 de dezembro de 2022, a oferta de BUSD foi reduzida em mais de US$ 5 bilhões, passando de US$ 21,84 bilhões para seu nível atual de US$ 16,77 bilhões. BUSD é uma stablecoin fundada pela Paxos juntamente com a Binance.

Enquanto o BUSD caiu, o USDT da Tether conseguiu aumentar 1,1% no mês passado e o USDC saltou 1,8% em últimos 30 dias. Na outra ponta, desde 13 de dezembro do ano passado, o BUSD registrou aproximadamente 5.066.884.674 resgates líquidos.

O principal par de negociação do BUSD é o Tether ( USDT ), mas as estatísticas do cryptocompare.com indicam que o BUSD tem um forte relacionamento com a lira turca. Em 6 de janeiro de 2023, as métricas mostram que a lira representa 2,45% de todas as negociações BUSD.

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Como aponta Jamie Redman, a Turquia vive uma crise de dívida soberana e cambial desde 2018 . No início de 2022, a popularidade das stablecoins cresceu muito no país, quando a lira representou 7,20% dos US$ 3,51 bilhões em negociações BUSD.

Além da lira, outros principais pares de negociação BUSD na Binance incluem BTC , ETH e BNB . Além da BUSD, a stablecoin DAI emitida pela Makerdao caiu 2,9% no mês passado, e a GUSD, emitida pela Gemini, caiu 3,8%.

BUSD em queda

A redução no fornecimento de stablecoin coincide com um momento de especulação significativa em torno da Binance. Desde a falência da FTX a exchange tem sido alvo de boatos, relatórios e notícias que pregam haver problemas na empresa, o que a Binance nega.

Além disso, no ano passado, a Binance anunciou que a Binance US tentaria adquirir os ativos da Voyager Digital, mas a Securities and Exchange Commission (SEC) dos EUA interveio na compra.  A SEC afirmou que estava “investigando formalmente” donos da Binance.

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Cassio Gusson

Cássio Gusson é jornalista há mais de 20 anos com mais de 10 anos de experiência no mercado de criptomoedas. É formado em jornalismo pela FACCAMP e com pós-graduação em Globalização e Cultura. Ao longo de sua carreira entrevistou grandes personalidades como Adam Back, Bill Clinton, Henrique Meirelles, entre outros. Além de participar de importantes fóruns multilaterais como G20 e FMI. Cássio migrou do poder público para o setor de blockchain e criptomoedas por acreditar no potencial transformador desta tecnologia para moldar o novo futuro da economia digital.

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