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Brasileiros movimentam R$ 4 bilhões em Bitcoin em julho; queda de 12,7% em relação a junho

Julho foi o melhor mês do ano para o Bitcoin (BTC) que valorizou 16,27% no período em sua cotação em reais. Apesar disso, as movimentações da maior criptomoeda do mercado no Brasil recuaram.

De acordo com o relatório do Cointrader Monitor (CTM) – que reúne dados das exchanges de ativos digitais que operam no Brasil – os brasileiros movimentaram 34.728,75 Bitcoins no período. Em reais, esse volume equivale a aproximadamente R$ 4,05 bilhões.

Movimentação de BTC recua em julho

Em comparação com o mês de junho, quando 39.769,74 Bitcoin foram negociados, o volume negociado de Bitcoins em Julho sofreu uma redução de 12,68%. Da mesma forma, o volume de Reais necessários para realizar a movimentação de BTC de julho recuou 15,5%.

Em comparação com o mês de julho do ano passado, o volume movimentado de BTC avançou 15,23%. Isso porque o volume daquele mês foi de 30.137,41 Bitcoins.

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Apesar disso, o volume de Reais necessários para movimentar a quantidade de Bitcoins em julho de 2022 foi 25,75% menor do que julho de 2021.

Conforme destacou o CTM, o volume em Reais foi menor devido à desvalorização do Bitcoin em relação ao Real. Em 31 de julho de 2021 o valor do Bitcoin era de R$ 217.304,64. Já no dia 31 de julho de 2022 o BTC custava R$ 121.780,37.

Bitcoin sobe em julho

Como mencionado, o BTC variou negativamente no mês passado. No primeiro dia de julho, o valor do Bitcoin era de R$ 103.032,19. E, no dia 31, o preço saltou para R$ 121.780,37.

Variação de preço do Bitcoin em julho de 2022. Fonte: Cointrader Monitor

Nesta quinta-feira (4), o preço do Bitcoin registra uma ligeira baixa em relação ao preço que fechou o mês de julho. No momento da escrita desta matéria, a maior criptomoeda do mercado está sendo negociada a R$ 120.834,00, segundo o CTM. Nas últimas 24 horas, o preço do BTC recuou 2,8%.

Binance segue liderando em volume de Bitcoin

Para o levantamento, o CTM coletou informações de 35 exchanges que operam no Brasil. As corretoras consultadas incluem, por exemplo, Binance, Mercado Bitcoin, BitcoinToYou, BitcoinTrade, FTX, BitPreço, Alter, NovaDAX, Bitso, Liqi, Biscoint e outras.

Conforme destacou o relatório do CTM, a plataforma cripto com o maior volume de BTC negociado em julho foi, mais uma vez, a Binance. Na verdade, a exchange de criptomoedas liderada por Changpeng Zhao (CZ) lidera as negociações de BTC no Brasil há mais de um ano.

Ao todo, a exchange negociou 13.659,57 BTC. Trata-se de uma queda de cerca de 25% em relação aos 18.384 BTC movimentados pela exchange em junho deste ano. Em termos percentuais, os BTC movimentados pela Binance em julho deste ano equivalem a 39,33% de todas as transações com Bitcoin no Brasil. No mês passado esse percentual era de 46,22%.

A bitPreço – exchange nacional – teve a segunda maior participação, sendo responsável por 14,41% das negociações de Bitcoin no período.

Gráfico das exchanges em julho de 2022. Fonte: Cointrader Monitor

Binance segue perdendo participação no Brasil

Em seu relatório, o CTM ressalta que a Binance desfez a sua parceria com o banco Capitual em meados de junho. E isso provavelmente impactou na perda de participação da exchange no Brasil.

“Os números indicam que a empresa ainda não se recuperou do fim da parceria com o banco pois, de junho para julho, houve uma redução de 14,9% na participação de mercado.”

Por fim, o relatório do CTM destacou que, no mês de julho, o dia que registrou a maior movimentação de Bitcoin foi o dia 19. Na data, 1.776,51 BTC, equivalentes a R$ 225.719.700,99 (R$ 225,7 milhões) foram transacionados.

Por outro lado, o dia com menor movimentação foi 2 de julho, quando os brasileiros movimentaram 454,05 BTC (R$ 46,7 milhões). O volume médio diário do mês de julho de 2022 foi de 1.120,28 BTC.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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