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Brasileiros interessados em cripto têm pouco conhecimento sobre stablecoins

Líder na adoção de criptomoedas na América Latina, o Brasil ainda tem um longo caminho a percorrer quando o assunto é a adoção de stablecoins. Isso porque apenas 15% dos brasileiros interessados em criptomoedas afirmam ter algum conhecimento sobre elas, segundo pesquisa da Coinbase.

Entre eles, apenas 37% afirmam ter conhecimento sobre uma stablecoin específica, sendo USDT e USDC os ativos mais citados.

Em relação aos casos de uso das stablecoins, os brasileiros entrevistados também afirmaram que a criação de uma conta poupança em cripto (61%), diversificação da carteira (40%) e proteção contra inflação e desvalorização do real (36%) são os principais interesses em torno do ativo digital.

Stablecoins no Brasil

Considerada o “dólar digital”, a USDC é um ativo com lastro no dólar dos EUA, mantido em contas em instituições financeiras regulamentadas nos EUA.

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Portanto, é um ativo que oferece exposição ao dólar de forma rápida, segura e transparente. Além disso, países que apresentam inflação elevada, como as nações latino-americanas, usam cada vez mais essas criptomoedas estáveis. A stablecoin é um projeto do Centre Consortium – uma joint-venture entre Coinbase e a Circle.

Além da proteção contra a inflação (24%), os participantes brasileiros da pesquisa também apontam o retorno de 5% a.a. no investimento (25%) – oferecido pela Coinbase, tornando o investimento semelhante a um investimento em renda fixa no Brasil – a instantaneidade das transações (24%) – processadas 24 horas por dia, 7 dias por semana – e a privacidade (24%) como os benefícios mais significativos do uso da USDC.

A minimização da volatilidade (20%) e a possibilidade de enviar dinheiro para terceiros sem taxas (20%) também foram aspectos mencionados.

De acordo com a Coinbase, a pesquisa sobre stablecoins foi realizada este ano pela Coinbase com 1.200 interessados em criptomoedas (600 brasileiros e 600 americanos) – pessoas que não possuem criptomoedas, mas que provavelmente irão adquiri-las nos próximos 12 meses.

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Cassio Gusson

Cássio Gusson é jornalista há mais de 20 anos com mais de 10 anos de experiência no mercado de criptomoedas. É formado em jornalismo pela FACCAMP e com pós-graduação em Globalização e Cultura. Ao longo de sua carreira entrevistou grandes personalidades como Adam Back, Bill Clinton, Henrique Meirelles, entre outros. Além de participar de importantes fóruns multilaterais como G20 e FMI. Cássio migrou do poder público para o setor de blockchain e criptomoedas por acreditar no potencial transformador desta tecnologia para moldar o novo futuro da economia digital.

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