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Brasileiro que extorquia criptomoedas de operadoras de internet é preso em Goiânia

Um homem suspeito de aplicar golpes a operadoras de internet e extorquir criptomoedas para cessar ataques cibernéticos foi preso pela Polícia Civil em Goiânia.

Alexandre Pereira Barros, empresário de 31 anos, teria deixado um prejuízo de mais de R$ 230 mil em empresas de todo o país.

A defesa dele, no entanto, nega as acusações.

Suspeito já havia sido preso

Conforme noticiou o G1, as investigações apontam que Barros coordenava ataques às operadoras de internet. 

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Segundo a Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Cibernéticos (Dercc), em 29 de setembro a Polícia Civil do Tocantins encerrou as investigações sobre o suspeito e conseguiu um mandado de prisão preventiva contra ele.

O investigado já havia sido preso no final de agosto na operação Attack Mestre, como noticiou o CriptoFácil. Na ocasião, a Polícia Civil prendeu Alexandre Barros em Goiás e um comparsa, em São Paulo.

No entanto, ele foi solto porque a Justiça negou a prisão preventiva.

Hackeava e extorquia criptomoedas dos concorrentes

As investigações apontam que Alexandre Barros tinha tem uma empresa provedora de internet em Goiânia, onde vive. 

Segundo as apurações, ele hackeava as empresas concorrentes para impedir que elas fornecessem os serviços aos clientes. Para isso, adotava o codinome “Guerreiro”.

“Com esse codinome, ele é conhecido na dark web por comercializar ferramentas usadas para hackear vítimas”, disse a delegada responsável pelo caso, Sabrina Leles.

De acordo com a Polícia Civil, os ataques só paravam quando a empresa pagava um determinado valor em criptomoedas.

No ataque mais recente ele conseguiu extorquir R$ 4 mil de uma das vítimas, segundo a delegada Leles.

Ela ainda afirmou que deve concluir os inquéritos contra Alexandre Barros nos próximos dias. Em seguida, pedirá um novo mandado de prisão preventiva contra ele em Goiás.

O que diz a defesa

Thiago Huascar, o advogado que defende o empresário afirmou que seu cliente se declara inocente.

Segundo ele:

“Essas acusações são movidas por empresas do mesmo ramo que, em virtude de briga por mercado, estão tentando tirá-lo do mercado de provedores de internet”.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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