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Brasileiro cria rede de leilões baseada em blockchain chamada Bom Valor

Atualização, 29 de abril, 11:22h: o trecho que falava sobre o encerramento das atividades da Superbid foi corrigido, a plataforma segue operando.

A tecnologia blockchain tem permeado cada vez mais o cotidiano das pessoas, não sendo diferente no Brasil.

De acordo com uma publicação do dia 22 de abril do portal TI Inside, o brasileiro Ronaldo Sodré Santoro vendeu sua participação na plataforma Superbid e anunciou a criação de uma rede colaborativa de leilão Bom Valor, que se baseia na tecnologia blockchain.

Blockchain nos leilões

O Superbid é um marketplace de leilões, onde usuários interessados podem consultar leilões ocorrendo para diferentes bens. De acordo com a reportagem, Santoro uniu a tecnologia blockchain com autenticidade das operações e segurança dos usuários. O responsável pela iniciativa prestou uma declaração:

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“Em cinco anos queremos transacionar na nossa rede cerca de R$ 100 bilhões em mercadorias, entre bens móveis e imóveis provenientes de alienação judicial, alienação fiduciária ou patrimônio, sendo público ou privado. Hoje, o mercado movimenta aproximadamente R$70 bilhões no ano. Os primeiros leilões oficiais com registro em blockchain estão sendo testados e têm se mostrados eficazes. É exatamente como um cartório de transação de mercadorias com registro em blockchain.”

Adquirindo experiência

Ainda segundo a reportagem, a transição foi feita por Santoro por meio da aquisição de uma empresa de tecnologia especializada, além da organização de uma equipe multidisciplinar para executar a ideia

A rede Bom Valor reunirá diversos leiloeiros em uma única plataforma, com objetivo de proporcionar transações autênticas e validadas. Para isso, criaram o ID Bom Valor, uma identidade digital.

No site da plataforma, há a informação de que a Bom Valor “utiliza tecnologia blockchain 100% segura para autenticar pessoas, mercadorias, assinaturas e documentos”. Além disso, é informado no site que a blockchain utilizada é a Ethereum.

Santoro conclui o texto com uma última declaração:

“Vamos transformar a profissão do leiloeiro. Eles terão mais potência e poderão chegar aonde nunca conseguiram. O empreendedor ainda garante que tudo o que as novas tecnologias permitirem exponenciar ao negócio será adotado.”

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Gino Matos

Tenho 28 anos, sou formado em Direito e acabei fascinado pelas criptomoedas, ramo no qual trabalho há três anos.

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