Notícias

Brasil é o segundo país que mais compra Bitcoin, revela Forbes

Em uma recente publicação, a Forbes tentou descobrir quem está impulsionando o preço do Bitcoin.

Ou seja, tenta-se descobrir qual o perfil de quem mais está comprando o criptoativo.

Dentre as descobertas, o estudo revelou que o Brasil é o segundo país que mais compra BTC. Ao todo, 18% dos brasileiros adultos possuem Bitcoin.

Bitcoin é popular no Brasil

O estudo foi feito em razão da rápida recuperação do Bitcoin após a queda causada pelo coronavírus.

🚀 Buscando a próxima moeda 100x?
Confira nossas sugestões de Pre-Sales para investir agora

A Forbes citou uma pesquisa da Cornerstone Advisors. Segundo ela, 15% dos estadunidenses adultos possuem criptomoedas.

Trata-se de um aumento superior a 50% em comparação ao início do primeiro semestre de 2020.

Quase R$ 350 bilhões foram gastos em criptomoedas – mais de R$ 20 mil por pessoa.

Com isso, os Estados Unidos são o sexto país onde há maior adoção de criptomoedas.

Contudo, países da América Latina e demais nações emergentes ficaram na frente. A imagem abaixo, retirada de uma pesquisa da Statista, mostra a popularidade do BTC em diferentes países:

Quantidade de pessoas adultas detentoras de criptomoedas. Fonte: Forbes/Statista

Cerca de 20% da população da Turquia possui Bitcoin. Brasil e Colômbia aparecem logo atrás, com 18%.

Argentina e África do Sul ficam empatados, ambos com 16% da população adulta comprando criptomoedas.

Além da quantidade de adultos comprando criptomoedas, o estudo traçou o perfil de quem compra.

Quem está comprando Bitcoin?

A pesquisa revelou que homens, com salários anuais superiores a R$ 600 mil e nível de ensino ao menos superior são os maiores compradores de Bitcoin.

Além deles, Millennials e pessoas da Geração X. Os Millennials representam 57% das pessoas comprando criptomoedas em 2020.

Os integrantes da Geração X (41 a 55 anos) representam 30%. Adultos da Geração Z e os Baby Boomers detêm, respectivamente, 7% e 3% em criptomoedas.

Por fim, no caso dos Estados Unidos, clientes do Bank of America também estão comprando criptomoedas.

Dos que compraram criptomoedas nos EUA, 47% são clientes do Bank of America. Recentemente, o banco declarou que Bitcoin é dinheiro.

Ademais, a situação financeira daqueles que compraram Bitcoin está “muito melhor” desde o início da pandemia.

Gráfico com a situação financeira de diferentes pessoas após o início da pandemia. Fonte: Forbes

A Forbes destaca ainda que a melhora na situação financeira e a compra de Bitcoin pode não estar relacionada.

Por fim, 47% dos detentores do Apple Card são detentores de criptomoedas. Deste número, dois terços compraram criptomoedas em 2020.

Quem ainda vai comprar

Por fim, a Forbes estima quem estará presente na nova onda de investidores.

O primeiro público mencionado é o público feminino. Atualmente representando 22% dos investidores, estima-se que na próxima leva elas representarão 35% – um aumento de 13%.

Minorias também crescerão na criptoesfera dos Estados Unidos. Afrodescendentes e hispânicos atualmente representam 23% dos investidores, e aumentarão para 37% na próxima onda.

Além disso, estima-se que o número de Baby Boomers e membros da Geração Z também aumentem.

Por fim, aqueles sem ensino superior (que representam 18% dos investidores) também entrarão no mundo das criptomoedas.

A estimativa é que, durante os próximos 12 meses, eles representem 36% dos investidores.

Leia também: Bitcoin é considerado dinheiro pelo tribunal federal dos EUA

Leia também: Aumento de privacidade do Bitcoin depende de três propostas

Leia também: Bitcoin rompe os R$ 53.000 enquanto Ethereum fica quase nos R$ 1.700

Compartilhar
Gino Matos

Tenho 28 anos, sou formado em Direito e acabei fascinado pelas criptomoedas, ramo no qual trabalho há três anos.

This website uses cookies.