Brasil se compromete a implementar ações de combate a hacks envolvendo criptomoedas

Relatórios de atividades suspeitas relacionadas a ataques de ransomware aumentaram significativamente em 2021, de acordo com a Financial Crimes Enforcement Network do Departamento do Tesouro dos Estados Unidos.

Nesse sentido, autoridades dos EUA e de 31 governos, incluindo o do Brasil, se comprometeram a implementar ações de combate a ataques do tipo envolvendo criptomoedas.

As nações irão executar ações como: compartilhamento de informações sobre ataques cibernéticos; pressão à empresas para que reforcem sua segurança digital; bem como combate a infraestrutura financeira que está beneficiando os hackers.

O compromisso foi firmado por meio de encontros virtuais realizados nos dias 13 e 14 de outubro.

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Combate a ataques de ransomware

De acordo com o Tesouro dos EUA, o aumento dos ataques que exigem pagamento de um “resgate” para recuperar dados sequestrados foi atribuído à falta de monitoramento adequado e padronizado das criptomoedas. 

Dessa forma, eles disseram que uma análise consistente sobre os criptoativos será fundamental para segurança internacional.

Afinal, os hackers conseguem transferir rapidamente os pagamentos feitos pelas vítimas para países cujo monitoramento de transações ilícitas é falho.

Assim, essa dinâmica envolvendo Bitcoin e outros ativos estaria ajudando cibercriminosos a lucrar com crimes.

“Estamos empenhados em aprimorar nossos esforços para combater o modelo de negócios do ransomware e as atividades de lavagem de dinheiro associadas”, disseram os representantes dos países em um comunicado conjunto.

Segundo o levantamento do Financial Crimes Enforcement Network, houve US$ 590 milhões em atividades suspeitas relacionadas a ransomware no primeiro semestre de 2021.

A título de comparação, em todo o ano de 2020, o valor foi de US$ 416 milhões. Com base nisso, o governo Biden classificou a situação como uma “ameaça à segurança nacional americana”.

Destaca-se que, em maio, houve um ataque do tipo à Colonial Pipeline que interrompeu as operações do gasoduto.

Ações de combate a ataques ransomware

Como mencionado, uma das ações de combate aos ataques consiste em pressionar operadoras de criptomoedas para dificultar essas operações.

Ao mesmo tempo, recomenda-se que os países adotem técnicas para rastrear os pagamentos feitos pelas vítimas.

Por fim, o comitê defende que é preciso reforçar as regras de combate à lavagem de dinheiro para identificar os criminosos.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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