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Brasil é maior mercado da Heineken, que usa blockchain para captar ingredientes premium

Segundo o portal Valor Econômico, o Brasil é o principal mercado da fabricante de bebidas Heineken, segundo resultados de 2019. A Heineken teve um aumento de 10% de suas vendas no Brasil durante o quarto trimestre de 2019, impulsionando um aumento orgânico de 4,1% nas vendas globais.

Para 2020, a Heineken aposta no crescimento das vendas por meio da sua “linha premium”, cujos alguns dos ingredientes são obtidos por meio de tecnologia blockchain.

Blockchain e cadeia de abastecimento

Segundo a reportagem, a Heineken destacou o crescimento das vendas de Amstel e da cerveja artesanal Lagunitas. Além disso, a empresa aposta no sucesso de sua linha premium, cartada para alavancar as vendas em 2020.

Segundo uma publicação no site da Heineken, a empresa está testando tecnologia blockchain em sua cadeia de abastecimento, mais precisamente na captação de lúpulo para cervejas premium regionais.

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O caso narrado pela Heineken em seu teste com blockchain para cadeia de abastecimento diz respeito à sua cerveja Brand Blond, que leva cinco tipos de lúpulo diferentes – sendo um deles escolhido para o teste. Foram acompanhados dados como qualidade da água e consumo de combustível no transporte, uma vez que são exportados lúpulos dos Estados Unidos e da Alemanha.

Utilizando uma blockchain desenvolvida sobre a Hyperledger Fabric, utilizando quatro nós, foi acompanhada a cadeia de abastecimento desde o processo de cultivo do lúpulo até seu envazamento já em forma de cerveja.

A Heineken explica seu interesse em tecnologia blockchain, que é a transparência na cadeia de produção e proteção do meio ambiente:

“Quando implementada em larga escala, essa transparência na cadeia de produção pode ajudar a identificar oportunidade para reduzir o desgaste ambiental em toda a cadeia de produção. Além disso, surgem diversas oportunidades com o aumento da eficiência da cadeia de produção, bem como a oportunidade de fornecer ao consumidor um pouco da visão de como funciona a jornada da cerveja. Ao considerar os próximos passos, nós estudaremos outras marcas com base nos seguidores da marca que têm uma tendência natural em se interessar em aprender mais sobre a cerveja.”

Com a passagem acima, e com a produção recente de uma cerveja artesanal da Heineken migrando para um Brasil, não é possível descartar a possibilidade da empresa utilizar sua blockchain na cadeia de produção em solo tupiniquim.

Leia também: Gigante mundial de telecomunicações Telefônica expande interesse em blockchain

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Gino Matos

Tenho 28 anos, sou formado em Direito e acabei fascinado pelas criptomoedas, ramo no qual trabalho há três anos.

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