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Brasil considera monitorar “raspadinhas” com blockchain

O Tribunal Contas da União (TCU) recomendou ao Ministério da Economia o uso da tecnologia blockchain para monitorar a prestação do serviço de Loteria Instantânea Exclusiva, a Lotex.

Isso porque, no final do ano passado, a Lotex, responsável pela popular raspadinha, foi arrematada pelo Consórcio Estrela Instantânea. Na ocasião, foi realizado um leilão organizado para a desestatização da Lotex organizado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) e Ministério da Economia.

Assim, conforme publicado nesta quinta-feira (18), no Diário Oficial da União, a recomendação faz parte do terceiro estágio do processo de desestatização.

Blockchain pode ajudar a monitorar as raspadinhas

A recomendação do uso da blockchain foi feita por unanimidade pelos ministros do TCU. Logo, as deliberações foram feitas durante uma sessão plenária realizada em 3 de junho.

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Sendo assim, os ministros do TCU recomendaram ao Ministério da Economia e à Secretaria de Avaliação de Políticas Públicas, Planejamento, Energia e Loteria (Secap), que:

“disponha de meios adequados para o monitoramento da prestação do serviço da Lotex. A exemplo do uso de sistemas, ferramentas e métodos digitais baseados em tecnologias hoje disponíveis, a exemplo do blockchain”.

Aumentando a confiança e a proteção

O objetivo do uso da tecnologia é aumentar a confiança do consumidor nos sistemas de sorteios e prêmios. Desta forma, promovendo mais transparência na prestação do serviço da Lotex.

Além disso, o TCU ainda recomendou que o Ministério insira em suas propostas de normatização da Lotex, princípios, diretrizes e regras de prestação do serviço. Com isso, o tribunal visa permitir a participação e a proteção dos consumidores nesse mercado.

O tribunal ainda determinou que o Ministério dê ciência da deliberação ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), bem como ao Programa de Parcerias de Investimentos da Presidência da República (PPI).

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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