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Bored Ape anuncia criptomoeda ApeCoin; preço-piso atinge máxima de 100 ETH

A equipe por trás da coleção Bored Ape Yacht Club (BAYC) anunciou a criação de uma criptomoeda própria, a ApeCoin. De acordo com os desenvolvedores, a criptomoeda será distribuída entre os proprietários de cada NFT da coleção.

O novo token mal foi lançado, mas já conta com um suporte de peso: a exchange Binance, que anunciou suporte ao token. As negociações começarão a partir desta quinta-feira (17) e envolverão três pares: APE/BTC, APE/BUSD e APE/USDT.

Como resultado do lançamento, a demanda pelos NFTs do BAYC disparou e gerou um novo recorde. O preço-piso do NFT mais barato da coleção superou a marca dos 100 ETH, conforme dados do Coingecko. Na cotação atual, o valor corresponde a R$ 1,4 milhão.

ApeCoin distribuída via airdrop

Os planos para o lançamento da ApeCoin foram lançados no perfil oficial da moeda. De acordo com o anúncio, 62% da oferta total será distribuído entre os proprietários dos NFTs. Desse total, 15% já pode ser reclamado a partir desta quinta-feira.

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A APE terá o código de APE e já está listada no CoinMarketCap, embora ainda não tenha valor registrado até a escrita deste texto. Ela é descrita como um “token para cultura, jogos e comércio”, que poderia ser usado na “criação de uma comunidade descentralizada na vanguarda da Web3”.

Sua gestão será feita por uma Organização Autônoma Descentralizada (DAO) chamada ApeCoin DAO, gerida totalmente pelos donos dos tokens. Cada titular poderá votar na governança e uso do fundo comunitário de acordo com quantas moedas possui.

Portanto, a criptomoeda não é criada pela Yuga Labs, empresa responsável pelos BAYC, mas sim por essa DAO. Mas os desenvolvedores afirmaram que a equipe forneceu apoio e também utilizará a ApeCoin.

Binance lista criptomoeda

O único requisito para ganhar as APE e entrar na DAO é possui um NFT da coleção, ou seja, todos os donos ganharão criptomoedas. Dessa forma, nomes como o jogador brasileiro Neymar e o rapper Eminem receberão uma determinada parte das ApeCoin via airdrop.

Para quem quiser negociar suas APE, a criptomoeda será negociada através da plataforma da Binance, que anunciou o suporte na quarta-feira (16). Os depósitos de APE já estão liberados e as negociações começam a partir da quinta-feira.

Como a antecipação para o lançamento do token cresceu, os investidores correram para comprar um exemplar dos NFTs para receber a nova moeda. A demanda elevou o preço da coleção, que atingiu um novo patamar histórico de preço-piso acima de 100 ETH.

O preço-piso é o valor cobrado pelo NFT mais barato de cada coleção e é utilizado como referência nos preços das coleções. No caso dos BAYC, isso significa que o preço do piso é de quase R$ 1,4 milhão.

A FTX também começou a negociar a APE na manhã da quinta-feira. O preço da criptomoeda iniciou atingindo US$ 40,00, mas perdeu força é é negociada por US$ 8 no momento da escrita deste texto. Mesmo assim, a APE já possui um marketcap de US$ 2,5 bilhões.

O supply circulante é de “apenas” 28%, ou, 277.500.000. Já a oferta total é de 1 bilhão de APE.

Variação do peço da APE após início das negociações. Fonte: FTX.

APE no Brasil

Além das exchanges internacionais, a APE também está disponível através de exchanges brasileiras por meio da Mercado Bitcoin. Em comunicado enviado ao CriptoFácil, a exchange confirmou a listagem da criptomoeda em sua plataforma.

Dessa forma, a Mercado Bitcoin tornou-se a primeira exchange nacional a listar a APE em sua plataforma. Com isso, os brasileiros terão mais uma opção para adquirir a criptomoeda pagando em reais.

“O anúncio do lançamento do ApeCoin agitou a comunidade cripto mundial, uma vez que abre para os investidores a possibilidade de investir no que muitos consideram o novo “Bored Ape”. E por ser gerida por uma DAO, ganha mais visibilidade ainda, por se tratar de grande tendência de 2022 no mundo cripto”, disse Reinaldo Rabelo, CEO do Mercado Bitcoin.

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Luciano Rocha

Luciano Rocha é redator, escritor e editor-chefe de newsletter com 7 anos de experiência no setor de criptomoedas. Tem formação em produção de conteúdo pela Rock Content. Desde 2017, Luciano já escreveu mais de 5.000 artigos, tutoriais e newsletter publicações como o CriptoFácil e o Money Crunch.

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