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BNY Mellon expandirá serviços de custódia de criptomoedas

O presidente e CEO do Bank of New York Mellon (BNY Mellon), Robin Vince, informou em uma entrevista recente que a empresa de serviços bancários e financeiros planeja oferecer seu serviço de custódia para títulos tokenizados e criptomoedas na Ásia, como parte de sua expansão global.

Conforme destacou Vince ao portal asiático Nikkei, o negócio com criptomoedas é uma nova área de crescimento para o banco que é considerado o mais antigo dos EUA, tendo seu precursor estabelecido em 1784.

BNY Mellon e as criptomoedas

Mas o interesse do BNY Mellon por criptoativos não é exatamente novo. Afinal, ainda em 2021 o banco montou uma seção especializada para cripto. E em outubro do ano passado, conforme noticiou o CriptoFácil, o BNY Mellon lançou um serviço de custódia de criptomoedas para seus clientes.

Com isso, se tornou o primeiro dos oito bancos sistemicamente importantes dos EUA a permitir que os seus clientes usem uma mesma plataforma para armazenar cripto e ativos tradicionais. Vale destacar que no setor de custódia de ativos, o BNY é o maior player do mundo, com US$ 30 trilhões em ativos sob gestão.

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De acordo com Vince, ex-executivo do Goldman Sachs que ingressou no BNY Mellon em 2020, com o tempo, o banco espera oferecer o serviço de custódia de ativos digitais a todos.

“Somos globais. Seremos liderados pelo cliente”, disse ele que assumiu o cargo de CEO do BNY em agosto de 2022.

Contudo, antes de expandir o serviço de custódia de cripto a mercados adicionais, o BNY Mellon analisará a demanda entre os investidores institucionais e levará outros fatores em consideração.

Era da tokenização

Com relação à tokenização de ativos, Vince destacou que o mundo vive a “era da tokenização”, promovida pela tecnologia blockchain. Para o executivo, o BNY Mellon já está à frente de seus concorrentes na oferta de serviços de custódia de ativos digitais.

“É nossa expectativa que, ao longo de 10, 20, 30 anos, veremos mais ativos existindo em forma de token e gerenciados em blockchains”, disse ele. “Como o maior custodiante do mundo, queremos fazer parte dessa revolução. Então, essa é a razão pela qual começamos com a custódia de ativos digitais. É o começo de nossa jornada e acreditamos que os ativos tokenizados são interessantes.”

No que diz respeito à proteção de ativos tokenizados, o BNY Mellon também já está preparado. Afinal, o banco investiu na Fireblocks, uma provedora de serviços de custódia de criptomoedas, e desenvolveu tecnologia em conjunto para proteger os ativos digitais.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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