Fintech

BMG realiza sua primeira emissão e movimentação do Drex

O Banco Bmg informou nesta segunda-feira (11) que realizou com sucesso a sua primeira emissão e transferência da nova moeda digital brasileira (CBDC), o Drex.

De acordo com um comunicado enviado ao CriptoFácil, a transação ocorreu entre a instituição financeira e outro banco do consórcio da Associação Brasileira de Bancos (ABBC), participante do piloto do Banco Central (BC) para os testes do Drex.

O Drex, que está em desenvolvimento e sendo implementado pelo BC, visa facilitar pagamentos e ser o Real digital. Os brasileiros poderão acessar a moeda digital brasileira por meio de uma carteira digital sob responsabilidade de bancos ou instituições financeiras autorizados pelo BC.

Conforme destacam especialistas do setor, o Drex poderá mudar a maneira como as transações são realizadas, tornando-as mais simplificadas e com custos reduzidos para os bancos e, consequentemente, para os clientes.

🚀 Buscando a próxima moeda 100x?
Confira nossas sugestões de Pre-Sales para investir agora

“O Drex, pode reduzir os custos operacionais dos bancos. Ao mesmo tempo, pode melhorar as condições de concessão e formalização de crédito para o cliente final”, destacou João Consiglio, VP de Produtos e Comercial do Bmg.

Bmg realiza transação com o Drex

Seguro e com regulação bem definida e específica do BC, o Drex tem a capacidade de dar acesso mais democrático aos benefícios tecnológicos hoje no mercado. Em termos práticos, trata-se de uma moeda digital que terá a mesma equivalência do Real em circulaçã. Contudo, esse ativo digital, baseado em blockchain, deverá facilitar o dia a dia dos brasileiros.

“Com o DNA inovador do Bmg, estamos constantemente alinhados com as novidades do mercado. Além disso, atuamos junto à vanguarda do setor em questão às tecnologias financeiras mais atuais. Temos um olhar especial para a nova moeda digital e, também, para toda a inovação que ela trará consigo, como a maior usabilidade do Blockchain”, afirmou Consiglio.

De acordo com o BC, o Drex tem previsão para entrar em operação até o final de 2024 e será mais uma solução que caminha para a digitalização da economia brasileira.

O Bmg é um banco digital que oferece produtos como crédito consignado, conta digital, cartões de crédito, empréstimos, seguros, consórcios e muitos outros.

O banco integra a lista de diversas instituições que estão testando o Drex. Na semana passada, conforme noticiou o CriptoFácil, o banco Santander realizou com sucesso a primeira transação com privacidade dentro da rede de testes do Drex.

Transação sigilosa com CBDC do Brasil

O Santander conseguiu enviar fundos para uma conta de testes do Banco Central sem que nenhuma das outras instituições participantes dos testes pudesse visualizar a movimentação na blockchain. O banco utilizou a solução Zether para tornar a transação “sigilosa”.

A privacidade em determinadas transações na rede do Drex é um dos principais desafios que a CBDC do Brasil enfrenta para sair do papel. Isso porque a legislação de sigilo bancário determina que o BC seja capaz de garantir a privacidade dos usuários ao utilizarem a rede do Drex.

Compartilhar
Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

This website uses cookies.