Foto: Reprodução / Blur
O mercado de tokens não fungíveis (NFT) Blur, principal concorrente da OpenSea, anunciou na segunda-feira (1º) o lançamento de um protocolo de empréstimo para NFT chamado Blend. Agora, os traders têm uma opção de “comprar agora e pagar depois” por seus NFTs.
O protocolo permite aos usuários comprar os ativos digitais sem ter que arcar com o custo total de imediato. A solução resulta de uma parceria com a empresa de capital de risco Paradigm.
De acordo com o anúncio, os mutuários podem pagar pelo NFT de forma integral assim que tiverem os fundos para pagar o empréstimo. Outra opção é vender o ativo se ele valorizar e embolsar a diferença.
O mercado de NFT também conta com um serviço de empréstimos P2P. Neste caso, os usuários podem tomar empréstimos com valores e taxas de juros específicos oferecidos por credores individuais. Os empréstimos no Blur não têm data de vencimento fixa. Ou seja, os mutuários podem encerrar os empréstimos a qualquer momento.
Conforme informou o Blur, por ora, os recursos de empréstimo suportam três coleções de NFT, a CryptoPunks, a Azuki e a Milady. Contudo, o protocolo Blend permite que qualquer ativo seja dado como garantia.
Mas nem todo mundo aprovou o lançamento do protocolo. O advogado da Web3, Jesse Hynes, por exemplo, marcou a conta da Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) no Twitter e disse que a agência deveria proteger os investidores desse tipo de atividade. De acordo com Hynes, o protocolo de compre agora e pague depois é “extremamente perigoso”.
De acordo com dados do usuário @beetle do Dune Dashboard, o Blur já facilitou 8.820 Ether, ou cerca de R$ 80 milhões, em empréstimos por meio do protocolo Blend.
As novidades do mercado de NFTs impactaram de forma positiva o preço do token nativo do Blur. De acordo com dados do CoinGecko, o preço do token BLUR subiu mais de 4% nas últimas 24 horas. No momento da redação desta matéria, o criptoativo está custando R$ 3,19.
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