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Bloomberg: febre dos NFTs pode estar perto do fim

Os pesquisadores da Bloomberg, Joanna Ossinger e Sunil Jagtiani, afirmaram em um relatório recente que a “febre dos NFTs ” pode estar perto do fim.

Isso porque, segundo um levantamento, os preços médios dos tokens não fungíveis despencaram por várias semanas consecutivas. Mais precisamente, o preço médio de NFT caiu 70% de seu topo.

Preço médio caiu 70%

Conforme observaram os especialistas da Bloomberg, o preço médio de um token não fungível caiu para US$ 1.400 após uma queda livre significativa nas últimas semanas.

Em 22 de fevereiro, o preço médio de um NFT oferecido em mercados públicos ultrapassou US$ 4.000, de acordo com Nonfungible.com, que rastreia o mercado de NFTs.

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Sendo que a última alta dessa métrica foi registrada no dia 11 de março, quando esse indicador esteve acima de US$ 3.600.

Este pico coincidiu com a compra de uma arte digital do artista conhecido como Beeple por US$ 69 milhões. O comprador foi MetaKovan, o pseudônimo fundador do fundo de NFTs Metapurse.

Como apontou a Bloomberg, após a venda, alguns analistas indicaram que a soma mostrava que os NFTs estavam nas “garras de excesso dos investidores”. Portanto, o mercado estaria destinado a fracassar.

Por outro lado, houve quem afirmasse que o uso de blockchain para criar escassez de colecionáveis ​​digitais é uma inovação duradoura. Ou seja, a moda não será passageira.

NFTs são uma bolha?

No entanto, os pesquisadores não acreditam que o mercado de NFT seja mais uma “bolha”.

Chris Wilmer, acadêmico da Universidade de Pittsburgh e editor de publicações de blockchain, afirmou que o interesse público por tokens não fungíveis está longe de seu fim:

“Não é significativo caracterizar um conceito como uma bolha financeira. NFTs não estão em uma bolha assim como criptomoedas não são uma bolha. Haverá manias e exuberâncias irracionais. No entanto, a criptomoeda está claramente aqui para ficar conosco por um longo prazo. E os NFTs provavelmente também.”

Quem também opinou sobre os NFTs foi o lendário investidor anjo e empresário, Naval Ravikant. Em sua conta no Twitter, ele comparou os NFTs com o Bitcoin e outras criptomoedas.

Segundo ele, Bitcoin e outros ativos totalmente on-chain são comprovadamente escassos. No entanto, segundo ele, o mesmo não se aplica aos ativos representados por NFTs:

“Os ativos off chain [fora da cadeia] representados por NFTs não são comprovadamente escassos. A promessa de escassez é um fio tênue, tão forte quanto o contrato social com o criador e entrelaçado com o respaldo da comunidade.”

Riscos dos NFTs

De uma forma ou de outra, NFTs estão longe de estar isentos de riscos. Isso porque estão vulneráveis tanto a oscilações de preços quanto a fraudes, como destacou Wilmer:

“Embora a criptografia que alimenta os NFT facilite a autenticação da proveniência, ainda é fácil ser enganado por falsificações se você for um usuário não especialista que não sabe como autenticar a obra de arte com segurança. Espere ver muitos golpistas se aproveitando disso.”

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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