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Bloomberg: Bitcoin está na mira dos governos após alta

O Bitcoin, sem sombra de dúvidas, foi o ativo de maior destaque em 2020. O preço da maior criptomoeda do mercado praticamente quadruplicou, superando os US$ 20.000 pela primeira vez e indo além quase batendo os US$ 30.000.

Por conta dos estímulos financeiros, para tentar salvar a economia fortemente impactada pela Covid-19, o BTC passou a ser visto como um ativo de proteção contra a inflação.

Conforme noticiou o CriptoFácil, o criptoativo ganhou o apoio de veteranos de Wall Street como Paul Tudor Jones e Stanley Druckenmiller.

Paralelamente, passou a receber investimentos bilionários de empresas como MicroStrategy e a Square. As companhias começaram a transferir parte de suas reservas para a criptomoeda.

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Bitcoin no mainstream

Tudo isso mostra que o Bitcoin está entrando de vez no mainstream. Foi o que afirmou o diretor de investimentos da Bitwise Asset Management, Matt Hougan, à Bloomberg:

“O que está acontecendo agora — e está acontecendo mais rápido do que qualquer um poderia imaginar — é que o Bitcoin está se movendo de um ativo esotérico marginal para o mainstream.”

Entretanto, essa grande notoriedade pode atrair ainda mais escrutínio de reguladores. É no que acredita Guy Hirsch, diretor-gerente da plataforma de comércio online eToro.

“Apesar desta ascensão meteórica, há algumas nuvens de tempestade no horizonte”, disse Hirsch, mencionando as consequências de várias medidas de última hora do governo Trump.

Futuro do Bitcoin

Analistas do mercado de criptomoedas acreditam que o ano devastado pela pandemia foi favorável ao Bitcoin. Isso porque construiu um ambiente perfeito para as moedas digitais.

Além disso, a impressão desenfreada de dinheiro resultou em um cenário de temor com relação à inflação.

Nesse sentido, investidores encontraram no ativo uma forma de proteger o valor do dinheiro. E isso resultou em máximas históricas sequenciais. 

Ainda segundo a Bloomberg, prever a trajetória do Bitcoin é um exercício difícil. Embora muitos acreditassem que o Bitcoin era uma bolha ou estava “morto” após o rali de 2017, a criptomoeda mostrou resiliência.

O BTC se recuperou de maneira exemplar em 2020 valorizando mais de 300% no referido ano. Portanto, a expectativa do mercado é que o BTC continue crescendo em 2021.

Uma pesquisa do Deutsche Bank, por exemplo, revelou que a maioria está otimista com relação ao ativo para o próximo ano.

Prova disso é que 41% dos entrevistados projetam o Bitcoin entre US$ 20.000 e US$ 49.999 no final de 2021. Outros 12% acreditam que o preço pode passar de US$ 100.000.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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