A BlockCrypto Expo acaba de celebrar sua segunda edição em solo brasileiro e continua ganhando importância devido às possibilidades de desenvolvimento que gera para a economia do país.
BlockCrypto e a febre do Bitcoin no Brasil
A BlockCrypto, maior evento sobre criptomoedas e blockchain do Brasil, teve sua segunda edição em julho passado em São Paulo, reunindo palestrantes nacionais e internacionais que ofereceram diversas perspectivas sobre o uso e a crescente aceitação do Bitcoin em todo o mundo, bem como sobre os desafios que a maior moeda virtual já enfrentou. O objetivo da BlockCrypto em 2019 foi reunir especialistas para discutir Bitcoin e blockchain em contextos como investimentos, segurança, finanças pessoais e uso de criptomoedas nas economias emergentes e também nas principais economias, usando Liechtenstein e Suíça como exemplos. A lista de palestrantes incluía personalidades como Gin Chao, gerente de estratégia da casa de câmbio Binance, Flamir da Silva, fundador e CEO da empresa Dash Switzerland, e o Dr. Thomas Nägele, presidente da Associação Nacional de Criptos de Liechtenstein. Vale ressaltar que o Brasil vive uma febre de investimentos em Bitcoin, ultrapassando mais do que o dobro de investidores da Bolsa de São Paulo no país atualmente devido ao constante crescimento que essa criptomoeda vem tendo desde sua chegada ao mundo da economia digital. Além do exposto, especialistas em tecnologia financeira e de blockchain têm certeza de que o mercado de criptomoedas e o financeiro serão um só no futuro, acrescentando o interesse em moedas digitais e no desenvolvimento de eventos como a BlockCrypto.
Bitcoin constrói pontes para seu uso no Brasil
Devido ao recente anúncio da criptomoeda Libra, desenvolvida pelo Facebook para uso em seus aplicativos, a tecnologia blockchain e o uso de criptomoedas voltaram a ter um papel de liderança na economia brasileira, aumentando a confiança daqueles que já possuem criptomoedas. Além disso, também foi despertado o interesse de novos usuários e de plataformas para fazer do uso de criptomoedas algo cotidiano em todo o mundo. Nesse contexto, o setor de entretenimento digital é um dos protagonistas no uso de criptomoedas para efetuar pagamentos, devido à segurança e à privacidade que proporcionam a seus usuários. Por meio de algumas carteiras eletrônicas, como Neteller ou Skrill, plataformas de entretenimento como a casa de apostas online Betway Cassino, permitem que seus usuários recarreguem fundos para uso dentro do seu ambiente virtual. Essas carteiras funcionam como uma ponte para conectar a segurança e a privacidade oferecidas pelas criptomoedas à indústria de entretenimento online, pois permitem que a recarga de fundos seja feita com Bitcoin para a posterior conversão a moedas como o real ou o dólar, ganhando muita aceitação como método de pagamento em vários sites que funcionam globalmente. No entanto, o contexto do entretenimento digital não é o único para o qual o Bitcoin conseguiu construir pontes a fim de alcançar o uso diário no país. Em maio passado, a Europa Câmbio, rede de casas de câmbio brasileira, começou a aceitar Bitcoin para a compra do dólar. Dessa forma, a fintech brasileira emula os passos da Bitpay, companhia americana que facilita pagamentos por Bitcoin para empresas como Amazon, Microsoft e Uber nos Estados Unidos.
A origem e o futuro da BlockCrypto
A BlockCrypto foi criada graças ao constante desenvolvimento de pontes para o uso do Bitcoin em múltiplas plataformas e do crescimento relativo à valorização dessa criptomoeda. Desde sua primeira edição, em setembro de 2018, o evento procurou ser um centro para a análise de pontos fundamentais no contexto de criptomoedas no Brasil e no mundo, como blockchain, Bitcoin, ethereum, ICOs, altcoins, criptoeconomia, investimentos, trading, leis, regulamentações e startups. Dessa forma, por meio do estudo de casos reais de negociação com criptomoedas, buscou-se abrir mais portas para o uso dessa tecnologia em novas plataformas, além de informar mais pessoas de forma clara e concisa sobre o contexto global das criptomoedas. Um dos palestrantes mais esperados da primeira BlockCrypto foi o cofundador da IOTA, Serguei Popov, que, além de ser especialista no desenvolvimento de criptomoedas e no uso de sua tecnologia na vida cotidiana, é professor do Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica (Imecc) da Unicamp. Recentemente, o Bitcoin disparou seu valor de novo, demonstrando que o interesse na tecnologia de criptomoedas abre caminho para futuras edições da BlockCrypto, potencialmente com ainda mais participantes interessados em fazer parte desse futuro.
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As criptomoedas buscam se tornar o futuro da economia, e eventos como a BlockCrypto são um espaço de promoção e informação para o uso diário das mesmas. Graças ao sucesso obtido em suas duas edições até então, bem como à crescente valorização das criptomoedas e a seu uso em mais plataformas, espera-se que as edições futuras da BlockCrypto continuem sendo – ainda mais – bem-sucedidas.
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