Categorias Notícias

Blockchain será usada no combate à mortalidade infantil em Boa Vista (RR)

A Prefeitura Municipal de Boa Vista, capital de Roraima, anunciou um investimento de mais de R$ 600 mil, com dispensa de licitação, para a contratação de uma consultoria especializada para execução do projeto “Blockchain for early childhood development” (Blockchain para o desenvolvimento da primeira infância, em tradução livre). A empresa contratada é a Fundação Instituto de Administração e o contrato vai até o dia 31 de dezembro de 2020. 

Blockchain para o desenvolvimento infantil

A projeto em questão é uma iniciativa da startup iO2 que tem como objetivo combater as altas taxas contínuas de mortalidade neonatal e as grandes disparidades no desenvolvimento da primeira infância. O público-alvo da ação são crianças de 0 a 3 anos que vivem em famílias carentes e de baixa renda que já participaram de programas de transferência de renda, como o bolsa família.

De acordo com o informativo sobre o projeto, em Boa Vista, a taxa de mortalidade infantil é estimada em 14,2 por 1.000 nascidos vivos. Por isso este projeto se faz tão relevante. A tecnologia blockchain será usada para solucionar a burocracia e a lentidão dos procedimentos envolvidos no registro no programa de Desenvolvimento na Primeira Infância (DPI).

“A equipe do iO2 trabalha com o Ministério do Desenvolvimento Social (Brasil), o governo do município de Boa Vista e a Cia Bola de Meia, uma organização sem fins lucrativos brasileira conhecida, em conjunto com o STBV para cocriar soluções blockchain”, diz o comunicado. 

Essas soluções irão diminuir o tempo que os recém-nascidos levam para receber serviços do programa para a primeira infância. Além disso, ajudará na identificação e comunicação de problemas e no aumento da participação no programa, protegendo a identidade e a soberania dos dados. 

🚀 Buscando a próxima moeda 100x?
Confira nossas sugestões de Pre-Sales para investir agora

“As partes interessadas podem usar aplicativos descentralizados da linha de frente (DApps) para participar da coleta, criação, medição e finalmente validação cruzada dos dados do programa quase em tempo real. A natureza descentralizada do DApps garante que os dados contribuídos (…) sejam validados e imutáveis, possibilitando intervenções de desenvolvimento infantil mais responsivas possíveis”, diz a publicação.

Recompensas em criptomoedas

Os beneficiários também serão incentivados a compartilhar dados de qualidade através de recompensas em criptomoedas. De acordo com a publicação, essas premiações equivalem a cria uma nova “oportunidade de emprego” e “economia local” entre municípios, programas e cidadãos com base em ativos digitais. Essa Economia de Ativos Digitais incentiva as famílias muito carenciadas a participar do programa da primeira infância.

Leia também: Iniciativa brasileira de blockchain recebe financiamento para incentivar produção sustentável

Compartilhar
Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

This website uses cookies.