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Blockchain rastreará quase R$ 1,6 trilhão em alimentos até 2027, diz relatório

A transparência e a capacidade de rastreabilidade fazem da blockchain uma tecnologia muito útil em diversos setores. Com a Internet das Coisas (IoT) isso não é diferente.

Por isso, essas duas tecnologias podem contribuir muito com o setor alimentício. Prova disso é um relatório recente que revela que Blockchain e IoT vão rastrear ao longo da cadeia de suprimentos quase R$ 1.6 trilhão em alimentos até 2027.

Com a implementação dessas tecnologias o setor ainda terá uma economia potencial de US$ 155 bilhões, ou seja, R$ 825 bilhões por ano. 

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Transformação na indústria de alimentos

O relatório em questão foi produzido pela Cointelegraph Consulting e VeChain e publicado nesta sexta-feira, 3 de julho. 

Assim, o objetivo do levantamento era analisar a transformação que está ocorrendo na indústria de alimentos, à medida que governos e partes interessadas tentam melhorar a visibilidade, os padrões e a qualidade geral dos produtos alimentícios.

Por outro lado, conforme observou o CEO da Cointelegraph Consulting, Arseniy Dain, a segurança alimentar tem sido “um dos desafios de bilhões de dólares” a ser resolvido. 

Dados do relatórios apontam que mais de 200 doenças são causadas por alimentos inseguros com bactérias, vírus, parasitas ou substâncias químicas nocivas.

Por conta disso, 600 milhões de pessoas adoecem ao comer alimentos contaminados e 420 mil morrem por ano. Mas isso pode ser mitigado.

Há ainda as perdas decorrentes da falta de rastreabilidade e qualidade dos produtos.

O CEO da VeChain, Sunny Lu, destacou:

 “A partir da nossa experiência em negociações internacionais de alimentos e plataformas de rastreabilidade em larga escala, a introdução da tecnologia blockchain na cadeia de valor alimentar aplica um esquema de benefícios a longo prazo em todo o modelo de negócios.”

Redução de perdas e aumento de receita

Agora, com base do relatório, seria possível mitigar a insegurança alimentar e, ao mesmo tempo, reduzir substantivamente os prejuízos do setor e impulsioná-lo através da implementação das tecnologias blockchain e IoT.

Isso porque, combinadas, essas tecnologias fornecem mais segurança à indústria.

Enquanto sensores IoT podem verificar, por exemplo, a temperatura de um alimento, a blockchain, por sua vez, pode ser usada para armazenar essa informação, além de ser capaz de rastrear toda a cadeia produtiva.

Assim, garantindo a qualidade, frescura e autenticidade dos alimentos. Essa combinação, como ressalta o relatório, beneficia todas as partes envolvidas.

O relatório revela que uma melhor rastreabilidade aumentará o comércio internacional de alimentos em mais de R$ 530 milhões por ano. Além disso, irá criar até R$ 250 bilhões por ano em aumento de receita. 

A implementação das soluções ainda pode reduzir as perdas potenciais devido aos riscos à segurança de alimentos em R$ 64 bilhões a R$ 74 bilhões, informa o relatório.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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