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Blockchain poderia auxiliar em desastre petrolífero no Nordeste do Brasil

Desde o início de outubro, uma mancha de óleo começou a se alastrar em direção ao litoral do Nordeste brasileiro. Muito se pesquisou sobre a possível origem de tal óleo e, após especialistas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) serem contratados pela Marinha para identificar a proveniência do problema, entendeu-se que o derramamento de óleo pode ter sido gerado por uma operação ship to ship.

Ship to ship é quando dois navios transferem tambores de petróleo em alto-mar. Quando feito de forma irregular, sendo esta a desconfiança dos especialistas da UFRJ, é possível que um vazamento deste porte ocorra.

E se a tecnologia blockchain estivesse envolvida em todo o caso? E se, desde a rede da distribuição, houvesse um registro imutável e transparente? Um sistema unificado – ou que abarcasse somente grandes produtores, como a OPEC – debruçado sobre tecnologia blockchain com certeza seria um grande avanço.

Inclusive, já existem soluções para a cadeia de distribuição de petróleo e gás, como a que a IBM desenvolve atualmente. Bastaria acessar a rede e verificar uma inconsistência no recebimento do lote para que fosse identificado o extravio de alguns – ou, infelizmente, vários – barris de petróleo. Dessa forma, é possível ver que a tecnologia blockchain não só é aplicável à cadeia de produção de petróleo, como já existem pesquisas sendo desenvolvidas no ramo.

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Somente no dia 17 de outubro, quase duas semanas após a identificação da mancha, foi confirmado que o petróleo era da Venezuela. Até o pronunciamento dos especialistas da UFRJ sobre a causa, mais uma semana se passou, ocorrendo no dia 24 de outubro – o que também não é uma certeza.

Com uma blockchain, bastaria uma rápida checagem para apontar de forma mais rápida e possivelmente com mais exatidão de onde veio o petróleo derramado, facilitando ainda mais a identificação da causa.

Assim como em procedimentos de registros, como certidões, a tecnologia blockchain também poderia auxiliar em questões importantes, como o desastre ambiental que atualmente assola o Nordeste do Brasil.

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Gino Matos

Tenho 28 anos, sou formado em Direito e acabei fascinado pelas criptomoedas, ramo no qual trabalho há três anos.

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