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Blockchain pode ser muito importante para médicos, diz especialista brasileiro

Atualmente, prontuários médicos de pacientes ficam espalhados em diferentes laboratórios, clínicas e hospitais. Mas isso pode ser resolvido com a blockchain.

Especialistas defendem que a tecnologia tem potencial para garantir a integridade e segurança na reunião dessa documentação.

Com a blockchain, seria possível viabilizar o acesso aos prontuários em tempo real para médicos e pacientes. O sistema contaria ainda com a segurança da criptografia.

Esta é a opinião da especialista Cristiane Pimentel, membro do Instituto dos Engenheiros Eletrônicos e Eletricistas (IEEE) e docente de Engenharia de Produção da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB).

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Conforme destacou Pimentel, toda a indústria de saúde seria beneficiada pela adoção de blockchain.

Blockchain na saúde

Pimentel explicou que, em linhas gerais, a blockchain é um registro distribuído de validação de dados, composta por um conjunto de blocos imutáveis e ligados de forma encadeada e temporal.

Cada bloco só pode ser gravado uma vez e, quando é preciso fazer uma alteração, um novo bloco é gerado e ligado ao anterior.

“Os princípios que regem a blockchain são imutabilidade, descentralização e transparência. E isso é o que garante a segurança dos usuários”, explicou a professora.

De acordo com Pimentel, a tecnologia permitiria que estabelecimentos de saúde, como clínicas e hospitais fizessem o rastreio do estoque de insumos, o controle dos prazos de validade e a contagem dos medicamentos disponíveis.

Além disso, também seria possível identificar os profissionais que prescreveram os medicamentos, solicitaram insumos e os pacientes que receberam a medicação.

Vacinação conta com tecnologia blockchain

Ela pontuou ainda que fabricantes de vacinas estão entre os pioneiros no uso da blockchain na saúde. No caso, eles utilizam a tecnologia para rastrear todos os lotes de vacinas.

O acompanhamento é feito desde a distribuição, passando pela venda até chegar à aplicação nos pacientes.

Nesse sentido, na visão de Pimentel, a indústria farmacêutica também poderia usar este recurso na área de gerenciamento de medicamentos.

“O objetivo seria o mesmo: evitar fraudes, perdas e falsificações de produtos”, concluiu.

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Luciano Rodrigues

Jornalista, assessor de comunicação e escritor. Escreve também sobre cinema, séries, quadrinhos, já publicou dois livros independentes e tem buscado aprender mais sobre criptomoedas, o suficiente para poder compartilhar o conhecimento.

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