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Blockchain está nos planos de 60% das corporações, segundo estudo da nCipher

Um relatório da nCipher Security, empresa Entrust Datacard focada em módulos de segurança de hardware (HSMs), indicou que 60% das corporações planejam usar blockchain no curto prazo. O levantamento, intitulado “Estudo de Tendências Globais em Criptografia 2020” e elaborado com base em uma pesquisa do Instituto Ponemon, foi publicado nesta terça-feira, dia 7 de abril. No total, 6.457 profissionais de TI foram contatados ​​em vários setores da indústria em 17 países/regiões, incluindo o Brasil.

O estudo apontou que os principais casos de uso da tecnologia serão com “criptomoeda/carteiras, transações de ativos, identidade (isto é, armazenamento de informações relacionadas à identidade de dispositivos, pessoas e coisas), cadeia de suprimentos e contratos inteligentes”. 

O relatório também levantou que o Brasil está 9% acima da média no que diz respeito ao uso de criptografia para nuvem pública. Além disso, é um dos líderes no uso de HSMs em nuvem, ficando atrás somente do Taiwan.

Proteção de dados

De acordo com essa 15ª pesquisa global da nCipher, está havendo um corrida inédita por parte das empresas para protegerem os dados confidenciais dos clientes. Para isto, estão sendo usados, além da blockchain, serviços de nuvem, dispositivos IoT (sigla em inglês para Internet das Coisas) e redes 5g.

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“Pela primeira vez, proteger as informações pessoais dos consumidores é o principal fator para implantar a criptografia (54% dos participantes), superando a conformidade, que ficou em quarto lugar (47%)”, detalhou o relatório, explicando que tradicionalmente a conformidade com a regulamentação era o principal fator para uso da criptografia.

As ameaças mais significativas enfrentadas na proteção de dados também foram levantadas pelo estudo. Os erros de funcionários seguem sendo a principal ameaça (54%), seguidos pelas preocupações com ataques de hackers (29%) e pelas ameaças internas maliciosas (20%). Há ainda preocupações com solicitações de dados pelas autoridades (12%) e espionagem do governo (11%). 

Descoberta de dados é desafio principal

A maioria das empresas (67%) também ressaltou que a descoberta de dados, resultante da proliferação de iniciativas digitais, continua sendo o maior desafio no planejamento e na execução de uma estratégia de criptografia. Segundo a nCipher, esse cenário tende a se intensificar com o trabalho remoto.

Segundo o presidente e fundador do Ponemon Institute, Larry Ponemon, o estudo descobriu que os líderes de TI estão levando a sério a expectativa dos consumidores que querem que as marcas mantenham seus dados seguros. 

“O uso de criptografia é o mais alto de todos os tempos, com 48% [contra 45% em 2019] dos entrevistados relatando que sua organização tem um plano geral aplicado de forma consistente em toda a empresa e outros 39% com um plano ou estratégia limitado aplicado a certos tipos de aplicativos e dados.”

Já o gerente de canais da nCipher Security para a América Latina, André Machado, destacou que, à medida que o mundo se tornou mais digital, a segurança e a identidade se tornam críticas para organizações e indivíduos. 

“É imprescindível que as empresas brasileiras ofereçam alta segurança e acesso contínuo – protegendo dados de seus clientes, informações e aplicações críticas, garantindo a continuidade dos negócios”.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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