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Blockchain.com se une ao Spotify para combater censura

O provedor de carteira e serviços de criptomoedas Blockchain.com se uniu ao Spotify em uma aliança sem fins lucrativos para enfrentar a Apple e o Google.

O objetivo do grupo, que também conta com a participação de outros fabricantes de aplicativos, é fazer mudanças nas lojas de apps das empresas.

A Blockchain.com critica, especificamente, os seguidos bloqueios da Apple.

Coalition for App Fairness

Conforme noticiou o New York Times, a Coalition for App Fairness (Coalizão pela Justiça de Aplicativos, em tradução livre) é formado por 13 membros iniciais. Além dos já mencionados, fazem parte da aliança empresas como Basecamp, Epic e Match Group.

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A aliança se formou nos últimos meses, depois que a Apple e o Google tiraram o jogo Fortnite, da Epic Games, de suas lojas.

Conforme noticiou o CriptoFácil, a Apple defendeu que a Epic usa seu próprio sistema de pagamentos. Dessa forma, estaria violando os termos da App Store.

Agora, com a iniciativa, o grupo diz que planeja “proteger a economia dos aplicativos”. Nesse sentido, se opõem ao rígido controle exercido pela Apple e pelo Google em suas lojas de aplicativos.

Como afirmou o NY Times, as empresas controlam virtualmente todos os smartphones do mundo através de seus softwares e com a distribuição de aplicativos nas lojas.

Além disso, cobram uma taxa de 30% para pagamentos feitos dentro de aplicativos. Assim, um das alegações do grupo é que a referida taxa é um imposto que limita sua capacidade de competir. 

Bloqueio de aplicativos

O executivo-chefe da Blockchain.com, Peter Smith, disse que sua empresa de financiamento de criptomoedas se juntou ao grupo em parte porque oferecia força em números.

“Eles podem nos banir a todos?” ele disse. “Eu duvido.”

Smith relatou que a Apple bloqueou os aplicativos da Blockchain várias vezes. Alguns clientes ficaram tão revoltados com os bloqueios que postaram vídeos de si mesmos destruindo iPhones com facões.

“Essas lojas de aplicativos ficaram tão grandes que estão decidindo efetivamente a que clientes terão acesso”, disse Smith.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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