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Blockchain Blast supera US$ 1 bilhão em depósitos após anúncio de airdrop

A blockchain de camada dois Blast, recém-anunciada, superou a marca de US$ 1 bilhão em depósitos de usuários atraídos pelo anúncio de um airdrop (distribuição de tokens) que deve ocorrer em maio de 2024.

A previsão é que a plataforma lançada pelos desenvolvedores do marketplace de tokens não fungíveis (NFTs) Blur fique ativa em fevereiro do ano que vem.

Mesmo assim, investidores que planejam participar do airdrop já depositaram US$ 1 bilhão em Staked Ether (stETH) e mais US$ 103 milhões na stablecoin DAI na blockchain desde que o site foi lançado no mês passado. De acordo com dados da plataforma DeFi Llama, o valor total bloqueado no protocolo é US$ 1,12 bilhão.

Gráfico do TVL do protocolo Blast. Fonte: DeFi Llama

Blast atrai interessados em airdrop

Em troca desses depósitos, os depositantes recebem um rendimento de cerca de 5% sobre os ativos em staking, bem como “Blast Points”, pontos que pode ser resgatados pelo airdrop a ser realizado em maio.

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Além disso, os usuários também podem acumular pontos indicando outras pessoas para a plataforma. O Blur realizou um airdrop semelhante depois de criar um mercado NFT em fevereiro. O token BLUR agora tem um valor de mercado de US$ 500 milhões, tendo aumentado 23% no mês passado.

A ideia de permitir depósitos em uma plataforma que ainda não está ativa e de indicação de outras pessoas atraiu críticas de setores da indústria de cripto, com alguns sugerindo que o projeto tem as características de um esquema de pirâmide.

Algumas dessas críticas vieram até mesmo dos patrocinadores da Blast, a empresa de capital de risco Paradigm. O chefe de pesquisa e sócio geral da Paradigm Dan Robinson disse que a campanha de marketing da Blast “ultrapassou os limites” e que a Paradigm não concorda com a implantação de depósitos antes que o blockchain ou as retiradas estejam ativas.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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