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Blockchain ajuda no combate a golpes e fraudes no Brasil, afirma especialista

A corrida pela digitalização de serviços em razão do coronavírus impulsionou a ocorrência de fraudes e golpes no Brasil em 2020. 

Nesse sentido, especialistas apontam possíveis caminhos para reduzir a ocorrência dessas práticas.

O professor e especialistas em cibersegurança, Marcos Simplício, por exemplo, defende o uso da tecnologia blockchain para combater fraudes e golpes.

Para ele, a ferramenta é uma aliada nos processos de cibersegurança.

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Aumento de golpes e fraudes financeiras

Conforme noticiou o Estado de Minas, em 2019 os golpes financeiros deixaram um prejuízo de R$ 2 bilhões.

Já em 2020, com a pandemia de Covid-19, empresas precisaram correr para digitalizar seus negócios. Os cidadãos, por sua vez, passaram a usar ainda mais a internet para compra de bens e serviços, inclusive bancários.

Segundo Simplício, com esses “novatos na internet”, houve um aumento de alvos fáceis para fraudes e golpes.

Os dados corroboram essa informação. Isso porque golpes de phishing, ou seja, uso de sites falsos enviados por e-mail e redes sociais, aumentaram 80%.

As tentativas de golpes financeiros contra idosos cresceram 60%. Ao mesmo tempo, a busca por informações pessoais bancárias da darkweb cresceu 108%.

Assim, para Simplício, esse panorama e a entrada em vigor da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) vão trazer mais empresas e cidadãos para o debate sobre cibersegurança.

“Na questão da segurança e da privacidade é necessário ser proativo e não ter a postura de agir só depois que há um problema”, disse o também professor da Universidade de São Paulo (USP).

Blockchain e Inteligência Artificial podem ajudar

Simplício ainda destacou que atualmente já existem tecnologias que são concebidos desde o projeto com segurança garantida.

Segundo ele, a tecnologia 5G e o novo sistema de pagamentos PIX são exemplos de soluções que oferecem mais segurança aos usuários.

Além disso, sistemas de confiança zero, como a blockchain, e o uso de inteligência artificial na detecção de fraudes são aliados da cibersegurança. 

No entanto, para ele, também é fundamental educar e conscientizar os usuários sobre a importância de práticas seguras.

Portanto, como explicou, a segurança digital e a conscientização para uso seguro da internet devem pautar empresa em 2021.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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