DeFi

Blast: valor bloqueado despenca 65% em 24 horas após lançamento da mainnet

Investidores de criptomoedas retiraram rapidamente seus ativos bloqueados na blockchain de segunda camada baseada em Ethereum, Blast, após o lançamento de sua na mainnet em 29 de fevereiro.

De acordo com dados da plataforma DeFi Llama, o valor total de ativos bloqueados (TVL) na rede despencou mais de 65% no último dia, caindo para US$ 745,47 milhões de um pico de US$ 2,27 bilhões.

No ano passado, o Blast atraiu membros da comunidade para bloquear seus ativos Ethereum e stablecoins, oferecendo até 5% de rendimento anual gerado a partir do ETH em staking e de protocolos de ativos do mundo real.

O atrativo dos altos rendimentos e possíveis airdrops incentivou os membros da comunidade a participar. No entanto, essa iniciativa recebeu críticas de partes interessadas em criptomoedas. Isso porque os usuários não podiam retirar seus ativos até o lançamento da mainnet.

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Com o lançamento bem-sucedido da mainnet, os usuários rapidamente retiraram seus ativos retidos, levando a uma rápida queda no TVL.

Fonte: DeFi Llama

Blast vê queda brusca em seu TVL

Apesar disso, o protocolo DeFi Blast continua suas operações, ostentando mais de 1 milhão de transações totais na rede e testemunhando o lançamento de vários novos aplicativos descentralizados.

Enquanto isso, atores maliciosos exploraram o lançamento da mainnet do Blast para proliferar sites de phishing imitando a plataforma oficial da rede de segunda camada.

A empresa de segurança na web 3, Scam Sniffer, revelou dois casos em que indivíduos foram vítimas desses esquemas. Os golpes resultaram em uma perda combinada de mais de US$ 5 milhões em ativos digitais.

Esses incidentes levaram a Scam Sniffer a emitir um aviso contundente:

“Há muitos sites de phishing se passando pelo Blast! É hora de lembrá-los mais uma vez que clicar em links nos comentários do Twitter é perigoso.”

O Blast também ecoou esse alerta, instando sua comunidade a exercer vigilância contra golpistas e confiar exclusivamente na documentação oficial para acessar exploradores de blocos, RPCs e outras informações relacionadas à cadeia.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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