Há algum tempo, as atividades de mineração de criptomoedas deixou de ser apenas uma atividade de entusiastas para se tornar uma operação profissional, envolvendo equipamentos cada vez mais especialmente desenvolvidos para este fim. Mesmo as atuais disputas entre Siacoin, Monero e mais recentemente Ethereum – envolvendo a Bitmain, gigante chinesa de fabricação de hardwares ASIC – revelam que o processo de minerar, devido a todos os custos envolvidos, não pode mais ser feito num desktop caseiro.
Uma matéria publicada pelo jornal Union-Bulletin, jornal de Washington, estado norte-americano, comprova este movimento do processo de mineração, revelando que a Bitmain recebeu aprovação do governo norte-americano para prosseguir com seu plano de instalação de uma fazenda de mineração nos EUA. Construída com containers, a fazenda vai operar no condado de Walla, no oeste do estado de Washington, e vai utilizar uma área de 10 acres de terra (1/4 do pretendido inicialmente), com cerca de 15 a 20 funcionários trabalhando em tempo integral.
A Ant Creek, uma startup norte-americana, que tem entre seus donos Jihan Wu, co-fundador da Bitamin, está finalizando o contrato das terras diretamente com os oficiais de Walla, se a oferta for concretizada, envolve também o desembolso de US$2,5 milhões para a construção de uma rodovia de acesso até as terras. O porto de Walla Walla cobrirá o projeto de melhoria de acesso e os custos de expansão de água potável e proteção contra incêndios de US$140 mil e US$300 mil, respectivamente.
A decisão foi tomada em audiência pública, na qual muitos moradores se opuseram à ideia de mineração de criptomoedas. Segundo eles, permitir tal projeto beneficiaria pessoas anônimas enquanto usam a eletricidade de sua terra. No entanto, apesar das críticas, a proposta foi aprovada e aguarda o posicionamento da Ant Creek.
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