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Bitfinex estreita KYC e pede que usuários verificados enviem informações adicionais

A exchange Bitfinex apertou seu processo de conhecimento do cliente (KYC, sigla em inglês) e está solicitando que seus usuários verificados compartilhem informações adicionais. O site de notícias The Block teve acesso às informações e as reportou nesta sexta-feira, dia 27 de dezembro.

Contas no mesmo nível

Por e-mail, a Bitfinex pede que sejam enviadas informações sobre origem e uso dos fundos bem como contas de serviços públicos para comprovação de endereço residencial. Com isso, a exchange busca aprimorar seus procedimentos de due diligence (diligência prévia – procedimento que realiza uma avaliação de risco prévia a uma contratação, aquisição ou parceria. Desta forma, conforme afirmado pela Bitfinex, a bolsa colocará todas as suas contas de clientes no “mesmo nível”.

O diretor de tecnologia da exchange, Paolo Ardoindo, afirmou que a Bitfinex está trabalhando de forma constante com o objetivo de melhorar seu programa de conformidade. Além disso, Ardoino garantiu que todas as informações fornecidas pelos clientes são “retidas de forma segura e confidencial” pela Bitfinex.

Mesmas regras para todos

“Isso significa que estamos em contato com nossos clientes continuamente. Por exemplo, podemos estar atualizando vários documentos KYC que expiraram ou esclarecendo a natureza de certas transações”, afirmou. 

O diretor explicou também que, mesmo a exchange permitindo que clientes não verificados participem de atividades comerciais limitadas, a Bitfinex está trabalhando para garantir que clientes verificados e não verificados respeitem as mesmas regras básicas.

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Investigação em curso

Vale lembrar que a exchange vem sendo acusada de manipular o mercado de Bitcoin, conforme noticiou o CriptoFácil. O último processo coletivo contra a Bitfinex foi apresentando por Eric Young e Adam Kurtz no tribunal do distrito oeste de Washington em 22 de novembro. Os autores da ação alegam que a exchange monopolizou a conspirou para “manipular o mercado de Bitcoin”, além de manipular informações e fazer declarações imprecisas.

Este processo se baseia nos detalhes da ação movida pela procuradora-geral de Nova York em abril que acusa a Bitfinex de desviar US$ 850 milhões em Tether, emissora da stablecoin USDT.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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