Uma valorização acima de 10% fez com que o preço do Bitcoin rompesse a barreira psicológica de US$ 10 mil e impulsionasse o criptoativo à sua maior marca em mais de um ano, quebrando também os US$ 11 mil. A última vez que o BTC esteve cotado neste patamar foi em 04 de março de 2018. Segundo analistas, esta valorização já vinha sendo desenhada tendo em vista os futuros de Bitcoin da CME que vinham atingindo, mês a mês, novos recordes e, recentemente, registraram dois dias de altas históricas consecutivas.
A taxa de juros em aberto – o número de contratos ou compromissos em aberto em futuros em um dado momento – saltou para um recorde de 5.311 contratos ou US $ 250 milhões em 17 de junho e atingiu uma nova vida útil de 5.391 no dia seguinte. Vale à pena notar que as apostas abertas continuaram a subir junto com o preço neste ano e estão atualmente quase 80% acima dos níveis vistos em junho de 2018.
Dias antes do BTC iniciar seu movimento que culminou com a valorização observada no momento da escrita o CEO do Circle, Jeremy Allaire, declarou que o Bitcoin iria ultrapassar US$ 10 mil até 21 de junho (data exata no qual o criptoativo rompeu a marca). Para ele este rompimento marcava o início de um “verão” cripto, em referencia ao ‘inverno’ que marcou o bear market durante os ultimos 18 meses e que levou o preço do BTC sair de US$ 20 mil para menos de US$ 3.500.
Para Allaire o grande catalisador para esta nova valorização não esta ligado aos desenvolvimento ou adoção da criptomoeda e sim com o Facebook que deve apresentar nesta semana, pela primeira vez, destalhes do projeto. A tese do CEO é de que com o lançamento oficial da rede social, os olhos de todo o mundo se voltaram para as criptomoedas já que só a rede social alega ter 2,38 bilhões de usuários ativos mensais , respondendo por quase 31% da população global.
“O mercado de criptomoedas se recupera (novamente) antes do lançamento do projeto digital do Facebook, marcando um enorme ponto de inflexão na adoção global da criptomoeda”, disse ele no seu twitter.
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