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Bitcoin vai a US$ 60 mil após aprovação de projeto nos EUA. Criptomoedas entram em forte queda

A terça-feira (16) começou com forte queda no mercado de criptomoedas. A maioria das moedas com maior capitalização entraram em forte queda durante a madrugada.

O Bitcoin exemplo, caiu cerca de 8% em 24 horas, voltando ao preço de US$ 60 mil. Por volta das 7h pelo horário de brasília, a moeda chegou a ser vendida por US$ 59 mil. Recentemente, o BTC atingiu o ATH de US$ 69 mil e já acumulou 114% em alta somente este ano.

A Ethereum, segunda maior moeda em capitalização, caiu 9% em 24 horas. O preço atual da moeda é de US$ 4.278. A ETH tem sido negociada em alta nos últimos tempos, acompanhando a tendência de alta e baixa do BTC. A criptomoeda já acumula mais de 50% em alta nos últimos 6 meses.

A Solana também entrou em queda na manhã desta terça-feira. Em apenas 24 horas, a moeda caiu quase 8%. De acordo com os dados do TradingView, o preço atual da moeda é de US$ 224.

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Entre as outras criptomoedas principais, o cenário de queda não foi tão diferente. De acordo com o CoinMarketCap, entre as 10 principais do mercado a queda foi de mais de 8%.

Moedas como Cardano, XRP, Polkadot, Binance Coin, Dogecoin e Shiba Inu cairam entre 9% e 12% durante a madrugada.

Regulamentação das criptomoedas nos EUA e pressões da China afetam o mercado

Pela primeira vez desde o último dia 15 de outubro o BTC chegou a níveis abaixo dos US$ 60 mil. Outras criptomoedas seguiram a tendência de queda, gerando prejuízos para alguns investidores.

Este cenário é um reflexo do projeto de infraestruturada sancionado ontem pelo governo de Joe Biden, nos Estados Unidos. Entre as regras, está a regulamentação das criptomoedas.

De acordo com a nova lei, as transações de ativos digitais que custam mais de US$ 10.000 devem ser relatadas ao Internal Revenue Service (IRS). O destinatário da transação precisará verificar as informações pessoais do remetente em até 15 dias após a transação. O novo requisito de relatório está programado para entrar em vigor a partir de 2024.

Também na noite desta segunda-feira, as criptomoedas receberam mais algumas críticas vindas do governo chinês.

A Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma planeja reprimir ainda mais a mineração de Bitcoin em escala industrial, bem como qualquer envolvimento de empresas estatais. A China também anunciou que consideraria medidas punitivas, como preços mais altos de energia, sobre empresas que desrespeitarem as regras.

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Luiza Eiterer

Jornalista, especialista em conteúdo web e editora do CriptoFácil

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