Foto: Freepik / PNGAll - Montagem: CriptoFacil
Findo o mês de novembro, o Bitcoin (BTC) conseguiu registrar sua terceira alta mensal consecutiva. De acordo com o Coinglass, a maior criptomoeda do mercado teve alta de 8,81% no mês passado, o quinto melhor desempenho mensal de 2023. Nos últimos três meses, o Bitcoin disparou 41%, consolidando sua tendência de alta.
E nesta sexta-feira, primeiro dia de dezembro, o preço da criptomoeda continuou a subir e abriu o dia com alta de 2,38%. Tal desempenho fez o BTC superar novamente os US$ 38.000, atingindo US$ 38.591 na máxima do dia. Com isso, o BTC rompeu a importante resistência que ainda bloqueava sua tendência de alta.
No Top 10, o maior destaque ficou com o Ethereum (ETH), que valorizou 3,2% e chegou na máxima de US$ 2.091 ao longo do dia. A Dogecoin (DOGE) teve alta de 2,4% e a Solana (SOL) valorizou 1,9%. Já no Top 100, os tokens TIA e TAO registraram os maiores ganhos de 14% e 14,3%, respectivamente.
Por outro lado, no campo negativo, a IOTA passou por correções depois que registrou uma forte alta de 40%, e abriu o dia caindo 6,5%, e a THETA caiu 5,2%. O valor de mercado total das criptomoedas subiu 2,5% e chegou a US$ 1,51 trilhão (R$ 7,48 trilhões). Por fim, o volume de negociação ficou praticamente estável em US$ 48 bilhões, alta de 4,5%.
De acordo com Fernando Pereira, da Bitget, a valorização atual do Bitcoin marca o fim de uma tendência de lateralização. A partir de agora, o preço deve seguir uma tendência positiva e romper os US$ 40.000, provavelmente até o final do ano.
Até o fechamento do mês na quinta-feira (30), a tendência era de que o BTC não teria força para chegar aos US$ 40.000. No entanto, a forte alta das últimas 24 horas reafirmou essa tendência, que deve continuar. Para isso, no entanto, o BTC deve continuar dentro do patamar dos US$ 38.500.
“Depois de 21 dias no mesmo lugar, o BTC deve estourar esse final de semana. O estreitamento chegou ao seu limite, e é esperar alta volatilidade nos próximos 3 dias, independente de ser pra cima ou pra baixo”, explicou Pereira.
Mesmo com a valorização do Bitcoin e o rompimento dos US$ 38.500, as liquidações do mercado não tiveram um aumento significativo nas últimas 24 horas. De acordo com o Coinglass, o volume total de liquidações subiu 10%, o que resultou em US$ 68 milhões de volume total.
Contudo, a grande maioria das liquidações atingiu as posições compradas, que liquidaram US$ 51 milhões. O Bitcoin causou a maior parte das liquidações entre os comprados, com quase US$ 26 milhões, e a SOL liquidou US$ 3,5 milhões, liderando as quedas entre os comprados.
O Bitcoin também sofreu a maior liquidação individual, numa posição na Bitmex que liquidou US$ 1,52 milhões. No total, 24.892 traders foram liquidados nas últimas 24 horas.
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