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Bitcoin supera rendimentos das ações mais queridas pelos brasileiros em fevereiro

O portal Valor Investe publico nesta terça-feira, 12 de fevereiro, sobre as ações e fundos que mais receberam investimentos dos “mais ricos” em janeiro de 2020. Apenas nos primeiros 12 dias de fevereiro, o Bitcoin já ultrapassou a rentabilidade de 9 das 10 ações apresentadas pelo portal, com uma valorização de 8,6% no momento da escrita desta matéria.

“Nunca aposte contra o Bitcoin”

A frase “nunca aposte contra o Bitcoin”, utilizada com frequência pelo CEO da Binance Changpeng Zhao (ou CZ), talvez se adeque no caso em tela. Dentre as 10 ações mais investidas pelos mais ricos no Brasil estão as da Petrobrás (PETR4), seguidas pelas da Via Varejo (VVAR3) e as da Vale (VALE3).

É possível verificar todas as 10 ações na imagem abaixo:

Imagem obtida do portal Valor Investe

Por meio da tabela acima, é possível verificar que o Bitcoin e sua valorização de 8,6% em 12 dias só não ficou abaixo das ações da Via Varejo, uma empresa brasileira especializada em eletroeletrônicos e móveis – responsável por administrar o e-commerce Extra.com.br.

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Contudo, o cenário muda caso a equiparação utilize a performance do Bitcoin em janeiro. Com uma valorização de 29,8%, o criptoativo dominante do mercado desbanca até mesmo o ganho exibido pelas ações da Via Varejo.

Quando a análise se move para os fundos, a discrepância é ainda maior quando se compara o desenvolvimento dos mesmos ao do Bitcoin.

Fundos ficam para trás

Em relação ao rendimento mensal dos 10 fundos de escolha dos mais ricos em janeiro, o Bitcoin supera as performances com folga.

O fundo com o rendimento mensal mais expressivo é o Az Quest Multi Max FC FI Multimercado, com 1,20%, que é sete vezes menor do que a valorização do Bitcoin apenas em fevereiro. Em termos de rentabilidade anual, apenas a performance de janeiro do BTC é suficiente para cobrir todos os fundos.

Passando para a rentabilidade em 24 meses, a performance de janeiro do Bitcoin não supera apenas um dos oito fundos que possuem 24 ou mais meses de existência.

Desta forma, para aqueles que ainda não estão habituados ao mercado de criptoativos, talvez seja um momento oportuno para começar os estudos e aprender mais sobre o mercado.

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Gino Matos

Tenho 28 anos, sou formado em Direito e acabei fascinado pelas criptomoedas, ramo no qual trabalho há três anos.

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