Bitcoin supera US$ 57.000 pela 1ª vez em 5 meses; analistas apontam razões para alta

Após subir quase 20% em uma semana, na manhã desta segunda-feira (11), o Bitcoin alcançou US$ 57.630 pela primeira vez desde o dia 10 de maio, há cerca de 5 meses.

Já o valor de mercado da criptomoeda saltou para US$ 1,08 trilhão, superior o de empresas como Facebook, Tesla e Visa.

Por trás da alta, estão notícias positivas vindo dos Estados Unidos e dados favoráveis da rede blockchain.

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Notícias do Fed

Uma das razões por trás do rali do Bitcoin seria as declarações recentes do presidente do Federal Reserve dos EUA, Jerome Powell.

Conforme noticiado pelo CriptoFácil, no início de outubro ele afirmou que “não tem intenção de proibir” o Bitcoin e as criptomoedas nos EUA como fez a China: “Não há intenção de bani-los”, disse Powell.

Dias depois desta declaração, Gary Gensler, presidente da Comissão de Valores Mobiliários dos EUA, a SEC, reafirmou que o regulador não planeja banir a criptomoedas.

Contudo, ele destacou que o Congresso pode tomar medidas mais duras quanto a este mercado.

Notícias da SEC

Outra razão que pode estar ajudando a impulsionar o preço do Bitcoin também envolve a SEC. Mais precisamente, tem relação com a aprovação de um — ou mais — ETFs de Bitcoin.

“Não há dúvida de que o sentimento dos investidores está bem alimentado, já que outubro marca o prazo em que a SEC terá que tomar uma decisão quanto a aprovar, rejeitar ou atrasar” ETFs de BTC vinculado a futuros, disse à Forbes Konstantin Anissimov, diretor executivo em CEX.IO.

Segundo ele, esse sentimento fez com que investidores comprassem mais BTC, empurrando o preço da criptomoeda.

Dados on-chain

Por fim, os dados da rede Bitcoin também parecem ter colaborado para a alta de preço.

Citando dados on-chain, Marius Rupsys, investidor em moedas digitais, observou que os compradores continuam adquirindo e acumulando Bitcoins:

“Isso reduz o fornecimento de Bitcoins nas exchanges e o preço pode subir com muito menos capital”, disse à Forbes.

Ao mesmo tempo, a maioria das vendas recentes foi realizada por “mãos fracas”. Enquanto isso, os detentores de longo prazo e os moradores continuam acumulando. E isso é algo positivo.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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