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Bitcoin Summit traz educação e inovação para o mercado

O Bitcoin Summit 2019, realizado pela Stratum Blockchain Tech, em Florianópolis, no último sábado, 06 de abril, trouxe educação, inovação e vários chapéus que foram distribuídos a todos os participantes do evento, que também ganharam um cartão da ATAR – que funciona sem mensalidades ou taxas de manutenção – e também R$20, oferecidos pelo empresário Rocelo Lopes, para todos aqueles que optassem por fazer o teste com o novo produto da ATAR.

No evento, que contou com a participação de mais de 80% de pessoas que já tinham ouvido falar de criptomoedas mas que nunca tinham tido um contato mais amplo com o assunto, a “educação” ficou por conta de Rosine Kadamani, cofundadora da Blockchain Academy, que abriu o evento falando sobre tributação e legislação em criptomoedas.

Educação

Kadamani, entre outras coisas, destacou um ponto chave na lógica jurídica do estado, “não é porque não tem lei que regulamenta que significa que é ilegal”, disse a empresária, que também falou sobre as regras para declaração de criptoativos no Imposto de Renda. Mais tarde, como intermediadora do painel sobre o uso de criptomoedas e blockchain para ajuda humanitária, Kadamani frisou o potencial transformador que a tecnologia tem para impactar a sociedade.

Quem também falou sobre tributação, regulamentação e da complicada relação entre bancos e empresas de criptomoedas foi Rafael Steinfeld, da Bitwolf e Steinfeld Advocacia, e Emília Campos, diretora jurídica da Atlas Quantum e Malgueiro Campos Advocacia.

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No painel, um dos mais quentes do evento, Campos polemizou ao revelar condutas mal intencionadas do sistema bancário que utiliza da justiça e do poder que detém para, possivelmente, eliminar seus concorrentes. Já Steinfeld, mais polido, frisou as práticas abusivas dos bancos mas também destacou que tem visto avanços na construção de uma regulamentação positiva no mercado.

Já o painel comandado por Safiri Felix, apresentador do programa Bloco Cripto da Infomoney, que também contou com a participação de Alejandro Palantzas, gerente da Kraken, Marcel Pechman, do Radar BTC, e Felipe Sant Ana, sócio da Paradigma Capital. O grupo abordou as tendências do mercado e temas como valorização, suporte e expectativas para o futuro.

Inovação

Enquanto a educação ficou a cargo dos palestrantes, a inovação foi apresentada em pitchs durante o evento, que contou com desde soluções de seguro com blockchain, apresentados pela 88 Insurtech, até Bitcoin em quadras de tênis, em um projeto inédito da 3xBit.

Mas o grande destaque ficou por conta dos lançamentos do grupo Stratum Blockchain Tech, que apresentou uma nova logomarca, além do Stratumblue, um Index Fund, que trabalha com um portfólio diversificado de criptomoedas e poderá ser usado para pagamentos, com integrações com Uber e Netflix, e para investimentos.

A CoinBr, outra empresa do grupo, também anunciou uma série de inovações, inclusive uma mudança de orientação em sua atividade em busca de tornar-se um banco digital.

Um dos principais lançamentos do evento ficou por conta da fintech ATAR, que foi uma das pioneiras em pagamentos por aproximação no Brasil, e anunciou um cartão de débito internacional sem mensalidade para atender pessoas “marginalizadas e excluídas do sistema financeiro pelos bancos”.

Criptomoedas e mudança social

Um dos lemas que tem sido constantemente abordado pela indústria de criptoativos é o de como a tecnologia pode ser usada para gerar impacto social e transformar vidas. Durante o evento, para que este lema possa sair do discurso, Rocelo Lopes, CEO da Stratum Blockchain Tech, frisou que o Stratumblue terá um parte de suas taxas revertidas para organizações de caridade, como a BitGive, uma organização sem fins lucrativos que usa o poder do Bitcoin e a tecnologia blockchain para melhorar a saúde pública e o meio ambiente em todo o mundo; e a B4H, uma fundação internacional sem fins lucrativos que reconhece, apoia, recebe doações e distribui fundos para organizações que usam a tecnologia blockchain para fazer uma mudança positiva na humanidade.

No final do evento, Lopes também doou um relógio. Um Criptomatic com edição limitada foi leiloado no evento e arrematado por 0,7 Bitcoin, sendo que o BTC arrecadado foi doado para a BitGive e para a Blockchain 4 Humanity.

Leia também: Atar lança cartão de débito sem anuidade para os “ignorados e excluídos pelos bancos”

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Cassio Gusson

Cássio Gusson é jornalista há mais de 20 anos com mais de 10 anos de experiência no mercado de criptomoedas. É formado em jornalismo pela FACCAMP e com pós-graduação em Globalização e Cultura. Ao longo de sua carreira entrevistou grandes personalidades como Adam Back, Bill Clinton, Henrique Meirelles, entre outros. Além de participar de importantes fóruns multilaterais como G20 e FMI. Cássio migrou do poder público para o setor de blockchain e criptomoedas por acreditar no potencial transformador desta tecnologia para moldar o novo futuro da economia digital.

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