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A quinta-feira (16) começou com a maioria das criptomoedas em alta para o Bitcoin e outras moedas, após a decisão da manutenção das taxas de juros pela Federal Resereve, nos Estados Unidos. Das 20 principais criptomoedas do mercado, todas estavam em alta, indicando um possível retorno da confiança dos investidores em fundos mais arriscados.
De acordo com o CoinMarketCap, o Bitcoin já tinha subido cerca de 2% na manhã desta quinta-feira. O preço atual da moeda voltou para o nível de US$ 49 mil. No entanto, a alta ainda não foi suficiente para a recuperação total da criptomoeda.
A Ethereum, segunda maior criptomoeda do mercado, já subiu 5% em apenas 24 horas. O preço atual da moeda voltou a ultrapassar os US$ 4 mil e indica uma breve recuperação.
A Solana subiu 12% nas últimas horas, chegando a US$ 185. A moeda Avalanche subiu 17% e o preço atual é de US$ 107. Além disso, outras moedas como Binance coin, Cardano, XRP, Polkadot, Terra e as memecoins, Shiba Inu e Dogecoin, subiram entre 1% e 11%
O volume total do mercado de criptomoedas das últimas 24 horas é de US$ 114,89 bilhões, o que representa 17.19%. A capitalização de mercado global é de US$ 2.27 trilhões, um aumento de 3.53%.
O mundo está comemorando a decisão da Federal Reserve, dos Estados Unidos, em conter as taxas de juros sobre o dólar. De acordo com o anúncio feito ontem pela FED, o órgão manterá as taxas de juros entre 0% e 0,25, até que o mercado fique consistente.
Além disso, a FED também resolveu dobrar a velocidade do fim dos programas de recompensa de ativos lastreados em hipotecas. Agora, os planos são para apenas três aumentos nas taxas de juros em 2022, e três em 2023.
A intenção é que a decisão possa segurar os investimentos nesse tipo de fundo, promovendo o funcionamento do mercado até que as famílias se reestabeleçam. De acordo com a FED, as interferências monetárias podem ajudar a reestabelecer a economia, à medida que mais empregos são gerados no país.
Já aqui no Brasil, a economia corre solta e sem previsão de uma recuperação breve. Sem medidas claras e efetivas para segurar as taxas de juros, aumentar o PIB ou manter os índices econômicos do país, a previsão do Banco Central desanima os investidores.
No último relatório de Relatório Trimestral de Inflação (RTI), divulgado nesta manhã pelo Bacen, projeta o crescimento do país em mero 1%. A expectativa de expansão do Produto Interno Bruto (PIB) recuou de 4,7% para 4,4%. A expansão, no entanto, ainda deixa o Brasil com um saldo negativo do PIB, se olharmos os dados dos últimos 10 anos.
Além disso, a estimativa de inflação para 2022 mais que dobrou entre os relatórios. A inflação que antes era esperada em 17%, agora subiu para 41%. O Brasil hoje tem a terceira maior inflação da América Latina, ficando atrás somente da Argentina e do Haiti, com inflação de 50% e 17% ao ano.
Além disso, o Bacen ainda informou sobre a intenção de alta de 1,5% sobre a taxa SELIC, que controla os juros aplicados no país. Atualmente, a taxa de juros do Brasil segue em 9,25% ao ano.
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