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Bitcoin se recupera ou corrige mais? Especialistas opinam sobre preço

No domingo (10), o Bitcoin (BTC) iniciou uma correção que até então é a maior de sua história em termos de dólares. Em termos de percentual, trata-se de sua maior queda desde março de 2020.

A abrupta correção, mesmo esperada, assustou os investidores de mãos mais fracas. Com isso, surgiram dúvidas se esse é o fim da alta do BTC.

De acordo com especialistas ouvidos pelo CriptoFácil, a alta ainda não terminou.

Correções são normais

Correções em altas do Bitcoin são comuns, conforme o pico de 2017 mostra. Tais correções foram ressaltadas por Dan Held, chefe de crescimento da Kraken.

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Por meio do Twitter, Held expôs que diversas correções duras ocorreram naquele ano. Ele acrescentou que, aqueles que guardarem seus BTC, serão recompensados.

Gráfico com as correções do BTC em 2017. Fonte: Dan Held/Twitter

De qualquer forma, a queda foi dura. Conforme também apontado no Twitter por Crypto Daily, mais de R$ 15 bilhões foram vendidos nas últimas 24 horas contadas da escrita desta matéria.

Isso se traduz em mais de 385 mil traders sendo liquidadas no mercado aberto. A rápida liquidação em cascata, segundo o trader, é o motivo para tais correções serem tão repentinas.

Contudo, apesar da dura correção iniciada, dois especialistas acreditam que esta é uma correção comum.

Alta se mantém

Wellington Silva, trader e idealizador da iniciativa WS Trader, compartilhou com o CriptoFácil o que aguarda o Bitcoin:

“Acredito que os preços vão cair abaixo dos US$ 25 mil antes de termos uma nova onda de alta.

Os preços já caíram mais de 20% em poucos dias, e correções de 30 a 40% durante a alta de 2017 eram comuns.”

Wellington segue firme com seus BTC, acrescentando:

“O mercado segue longe de atingir as máximas dessa onda de alta, sigo comprando Bitcoins sem vender.”

Quem também falou com o CriptoFácil sobre o possível próximo passo do Bitcoin foi André Franco, analista de criptomoedas da Empiricus.

Franco acredita que essa correção é normal do mercado, detalhando:

“Acho que estamos vendo uma correção saudável que vai expurgar, como sempre, os aventureiros. Para mim, esse momento é um daqueles que vamos nos lembrar com saudade quando Bitcoin testar novas máximas.”

Assim como Wellington, o analista da Empiricus acredita que a correção não encerrou a alta do Bitcoin:

“Acredito que essa queda não matou o bull market que estamos vivendo e vejo também que nada mudou de ontem para hoje no quesito macro global que justifique um recuo desse. Provavelmente, uma parte do mercado está realizando os lucros e isso é saudável para um ativo que havia dobrado de valor em menos de 30 dias. Por isso, sigo confiante em uma retomada logo e continuação da tendência que já vinha ocorrendo.”

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Gino Matos

Tenho 28 anos, sou formado em Direito e acabei fascinado pelas criptomoedas, ramo no qual trabalho há três anos.

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