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Bitcoin se prepara para fechar maio no ‘vermelho’ após 6 meses de alta; há salvação?

O Bitcoin (BTC) está cotado a US$ 27.680 nesta terça-feira (30) e caminha para encerrar o mês de maio com um recuo de cerca de 7%, de acordo com dados do CoinGecko. No primeiro dia deste mês, a maior criptomoeda do mercado custava US$ 28.580.

Dessa forma, a não ser que o BTC valorize cerca de 3,2% até amanhã (31), para terminar o mês no “zero a zero”, este será o primeiro mês de baixa no último semestre. O Bitcoin teve um desempenho positivo em janeiro, março e abril e terminou fevereiro em ligeira estabilidade. No acumulado do ano, até agora, o preço do Bitcoin subiu mais de 66%.

A baixa do BTC em maio tem provável relação com as taxas de juros estabelecidas pelo Federal Reserve (Fed). Espera-se que o Fed mantenha as taxas de juros elevadas por mais tempo em resposta à inflação persistente e um mercado de trabalho resiliente.

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Com os juros altos, investimentos de baixo tornam-se mais atrativos, pois são mais lucrativos. E isso significa que o dinheiro sai dos ativos mais arriscados, como as criptomoedas, e migram para ativos mais “tradicionais”.

Há salvação para o Bitcoin?

Para a analista Ekta Mourya, ainda há uma “salvação” para que o Bitcoin não feche o mês de maio em baixa. De acordo com a analista, os grandes investidores do BTC – as chamadas “baleias” – ainda podem potencialmente alimentar uma recuperação no preço do BTC.

A analista observou que, normalmente, o acúmulo de grandes investidores e o declínio no fornecimento do ativo nas exchanges de criptomoedas são considerados sinais de alta para o preço do BTC.

“Ao longo de maio, as baleias em três segmentos continuaram coletando tokens de Bitcoin e a oferta nas exchanges caiu quase 3%. Com base nos dados do rastreador de inteligência Santiment, as baleias aceleraram o ritmo de sua acumulação em 24 de maio. A oferta em declínio implica em aliviar a pressão de venda do ativo nas exchanges de criptomoedas. Isso deixa espaço para recuperação no BTC antes do fechamento mensal”, afirmou.

Ou seja, ela acredita que as baleias estão em posição de influenciar os comerciantes de varejo com seus movimentos e alimentar uma recuperação no Bitcoin, atuando como um catalisador de alta para o preço do BTC.

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Lorena Amaro

Lorena é jornalista e escreve sobre Bitcoin, criptomoedas, blockchain e Web3 há mais de quatro anos, atualmente atuando como editora-chefe do CriptoFácil. É formada em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e pós-graduanda em Produção em Jornalismo Digital na PUC-Minas. Lorena é apaixonada por tecnologia, inovação e pela liberdade financeira que as criptomoedas promovem.

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