Mercado

Bitcoin se mantém estável após confusão com ETF da BlackRock

Após valorizar mais de 20% em apenas dois dias, a volatilidade deu uma trégua para o mercado nesta quarta-feira (25). O preço do Bitcoin (BTC), por exemplo, abriu o dia em leve queda de 1%, se mantendo em US$ 34.276. No Brasil, a criptomoeda vale cerca de R$ 171 mil, o que representa uma queda de 1,6% nas últimas 24 horas.

Só que outras criptomoedas do Top 10 apresentaram quedas maiores, como o Ethereum (ETH) e a BNB, que caíram 2,8% e 2,9%, respectivamente. Um ETH vale aproximadamente US$ 1.784, ao passo que a BNB está cotada a US$ 224. Quem também caiu mais de 2% foi a Dogecoin (DOGE), com perda de 2,7%.

Durante a quarta-feira (24), o Bitcoin chegou a cair mais de 2% e ficar abaixo de US$ 34.000 depois que o site Depository Trust and Clearing Corporation (DTCC) retirou o ETF da BlackRock de sua lista. O DTCC lista todos os ETFs em operação e que estão sob aprovação nos Estados Unidos, e a retirada do IBTC levou a especulações, causando quedas no preço do BTC.

Contudo, o site, que passou algum tempo fora do ar, voltou a listar o fundo logo depois, o que arrefeceu as perdas do mercado. Dessa forma, o BTC conseguiu retomar os US$ 34.000 e continua com força compradora. Já o valor de mercado das criptomoedas caiu 0,6%, mas se manteve em US$ 1,3 trilhão, ou cerca de R$ 6 trilhões.

🚀 Buscando a próxima moeda 100x?
Confira nossas sugestões de Pre-Sales para investir agora

Por outro lado, o volume de negociação teve uma forte queda de 30%, movimentando US$ 69 bilhões nas últimas 24 horas. A dominância do Bitcoin caiu levemente para 53,3% e a do Ether caiu para 17,1%, totalizando 70,4% do mercado.

Novas correções antes da disparada do Bitcoin

Conforme noticiou o CriptoFácil, a valorização do BTC indica que a tendência de queda de longo prazo pode ter chegado ao fim. Nesse sentido, muitos analistas já preveem que a criptomoeda pode ir além e chegar aos US$ 40.000 ainda em 2023, meses antes do halving.

Para Fernando Pereira, da Bitget, o alvo de preço para o final do ano se mantém em US$ 38.000. Ou seja, o Bitcoin ainda teria espaço para construir uma alta de 10% até o final do ano. Mas o gerente de conteúdo da exchange acredita que o preço ainda deve passar por alguma correção antes desse movimento.

“Embora eu mantenha a crença em metas mais elevadas para o final do ano, como US$ 38.000, é provável que o Bitcoin, nesta semana, opte por uma correção, testando seu último topo de US$ 32.000 como suporte, antes de retomar sua trajetória ascendente”, disse.

Se isso acontecer, o BTC experimentaria uma queda de aproximadamente 7,6%, devolvendo grande parte dos ganhos registrados nos últimos sete dias. Por isso, o momento ainda é de manter cautela na hora de se expor ao BTC.

Futuros e liquidações

No mercado de derivativos, a diminuição da volatilidade fez os volumes caírem, mas ainda se mantendo no patamar de três dígitos. O volume de futuros das criptomoedas caiu 32% nas últimas 24 horas, movimentando US$ 132,8 bilhões, com a Binance respondendo por US$ 24,55 bilhões desse total.

Já a queda percentual das liquidações foi ainda maios, de 55%, mas o volume total se manteve em US$ 183,5 milhões, dos quais US$ 107 milhões correspondem a liquidações de comprados. O Bitcoin e o Ethereum somados responderam por quase a totalidade desse montante, liquidando US$ 97,5 milhões juntos.

A maior liquidação individual fez um trader perder US$ 3,2 milhões na Binance por meio de uma operação com BTC, mas outros 63.987 traders também sofreram perdas nas últimas 24 horas.

Compartilhar
Luciano Rocha

Luciano Rocha é redator, escritor e editor-chefe de newsletter com 7 anos de experiência no setor de criptomoedas. Tem formação em produção de conteúdo pela Rock Content. Desde 2017, Luciano já escreveu mais de 5.000 artigos, tutoriais e newsletter publicações como o CriptoFácil e o Money Crunch.

This website uses cookies.