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O preço do Bitcoin (BTC) se recuperou significativamente e abandonou a zona de lateralização nos US$ 43.000. De acordo com o CoinGecko, a criptomoeda registrou ganhos de 4% nesta quinta-feira (8) e, como resultado, atingiu US$ 44.525,26. Por outro lado, seu volume de negociação disparou 38,40%, movimentando US$ 23,67 bilhões nas últimas 24 horas.
Esta alta impulsionou o resultado da maioria das criptomoedas. No Top 10, por exemplo, todas abriram com fortes altas. O preço do Ethereum subiu 2,91%, o que fez a criptomoeda superar a barreira dos US$ 2.400. Já a BNB teve alta de 3,76% em valor, atingindo US$ 312,64.
Mas as duas criptomoedas que mais se destacaram foram a Solana (SOL) e a Cardano (ADA). A SOL continuou se beneficiando do bom momento em torno de suas memecoins e abriu o dia com alta de 7%, enquanto a ADA subiu 10% e teve os maiores ganhos do Top 10. Por fim, a AVAX subiu 3,2% e a XRP teve alta de 2,7%.
Em relação ao Top 100, o maior destaque ficou com o token BitTorrent (BTT), que teve alta de quase 40%. Já o token DYM ainda segue aproveitando os efeitos positivos do airdrop e registrou ganhos de 24%. Por outro lado, a Monero (XMR) caiu 2,6% e agora acumula perdas superiores a 26% nos últimos sete dias.
Apesar da forte alta e do rompimento de preço do BTC, em termos gráficos não houve mudanças significativas. Como a principal resistência permanece em US$ 45.000, a criptomoeda ainda precisa superar esse nível para confirmar essa tendência. Em caso de falha, o preço do Bitcoin pode cair e até perder os US$ 40.000.
De acordo com Fernando Pereira, analista da Bitget, um eventual rompimento acima dos US$ 45.000 levará o BTC a enfrentar um novo suporte. E nele, a força vendedora deve voltar a agir e derrubar o preço novamente.
“Vejo duas possibilidades pro curto prazo no BTC. A primeira é o preço falhar em US$ 45.000 e voltar a cair. Já a segunda é o preço romper essa região, voltar para US$ 49.000 e falhar lá. Não vejo combustível para subir muito mais que isso nas próximas semanas, a oferta está crescendo muito”, disse.
De fato, os mineradores seguem vendendo BTC no mercado, o que pressiona a oferta para cima no curto prazo. E a demanda existente não consegue absorver esses BTC de imediato, o que causa quedas no preço.
As liquidações tiveram alta de 37% nas últimas 24 horas e movimentaram US$ 103 milhões, de acordo com o Coinglass. O volume de liquidações dos comprados (long) foi de pouco mais de US$ 15 milhões, por causa das quedas menores. Nesse sentido, a SUI, que perdeu 0,2% de seu valor, teve liquidações de US$ 1 milhão, liderando as quedas.
O volume maior ficou, de longe, com as liquidações entre os vendidos (short), que perderam quase US$ 88 milhões apostando na queda do mercado. As liquidações do BTC movimentaram praticamente a metade desse valor (US$ 44 milhões), seguidas pelas posições de ETH, com perdas totais de US$ 17,6 milhões.
Por fim, a maior liquidação individual ocorreu em uma operação de Bitcoin na OKX, que liquidou US$ 4,7 milhões.
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