Foto: Inteligência Artificial
Recentemente, o preço do Bitcoin (BTC) recuou mais de 4% nos últimos 30 dias. De acordo com as informações retiradas dos gráficos algorítmicos da TradingView, CoinGecko e CoinMarketCap. Isso pode ser atribuído a recentes divulgações de dados macroeconômicos dos Estados Unidos, o que desencadeou uma reação rápida de baixa na criptomoeda de maior capitalização de mercado.
No entanto, os rendimentos do BTC ainda superam 77% até agora em 2023, 27% nos últimos seis meses e 27.4% no último ano. Ainda assim, no meio dessa queda e da incerteza cada vez mais evidente no mercado, as três principais métricas comerciais do Bitcoin continuam indicando uma perspectiva otimista.
Em meio a tudo isso, muitos investidores buscam uma diversificação mais ampla de suas carteiras. Vendo que a Pepe Coin (PEPE) perdeu impulso, que a Ripple (XRP) ainda não decolou completamente e que o grupo de altcoins com maior capitalização ainda não se recuperou totalmente. As pré-vendas são as que têm maior probabilidade de atrair alocações de alto impacto.
O preço do Bitcoin recuou de US$30.295 para US$29.279, o que significa que perdeu 3.3% de seu valor nos últimos dias. De fato, ocorreu um aumento que levou a criptomoeda acima de US$29.600, mas não foi possível sustentar e o nível se manteve o mesmo dos últimos meses.
Isso aconteceu após o Federal Reserve (FED), dos Estados Unidos, elevar as taxas de juros para o nível mais alto desde meados de 2001. Essa medida já era esperada por todos os mercados, tanto os de ativos digitais quanto os tradicionais, desde o início da segunda semana de julho.
Além disso, foi divulgado o dado do Produto Interno Bruto (PIB) do país para o segundo trimestre do ano, que foi consideravelmente melhor do que o previsto (2,4% em taxa anualizada), indicando uma contínua diminuição das pressões inflacionárias, um possível catalisador nos retornos de ativos de risco, como as criptomoedas.
No entanto, o Bitcoin não reagiu como esperado, e sua conexão com o mercado de ações ficou evidente novamente, uma vez que ele permaneceu relativamente estável após a abertura de Wall Street Memes.
O renomado analista e investidor de criptomoedas, bem como fundador e CEO da empresa de negociação Eiht, Michaël van de Poppe, afirmou recentemente que ultrapassar a barreira dos US$29.700seria o gatilho definitivo para novas máximas do Bitcoin”. A essa declaração, deve-se acrescentar que ele havia mencionado anteriormente no Twitter que a divulgação do índice de gastos de consumo pessoal dos Estados Unidos, a ser publicado nesta mesma sexta-feira, representaria um estímulo mais tangível para o crescimento da “criptomoeda mãe”.
“O PIB saiu muito mais positivo do que o esperado, o que é ótimo. O caso do pouso suave está ganhando impulso. Se o PIB fosse pior do que o esperado, veríamos os mercados caindo (…) Bitcoin estável, ações estáveis. Agora, o PCR está melhor do que o esperado e estamos subindo”, argumentou Van de Poppe anteriormente em sua análise.
No entanto, em publicações subsequentes, ele observou um recuo no par BTC/USD, o que de fato está ocorrendo agora, enquanto insistia que a marca dos US$29.700 estava sendo estabelecida como uma fronteira definitiva.
Por outro lado, a ferramenta on-chain Material Indicator sugeriu que os resultados do PIB não foram decisivos, muito menos para o mercado de criptomoedas.
Um dos gráficos do livro de ordens do par BTC/USD da Binance, citado pelo Cointelegraph, também mostrou um suporte ainda frágil, na opinião desses últimos analistas, acima de US$ 28.500, o que poderia “amortecer uma queda do mercado, caso ocorra”, destacaram.
A análise na Binance, por sua vez, afirma que “a narrativa de economia sólida/pouso suave está ganhando alguma relevância, mas o Fed ainda gostaria de ver um abrandamento no mercado de trabalho para apoiar a tese em relação ao que o ‘registro histórico’ mostra sobre a conexão entre o mercado de trabalho e a inflação”.
Diferentes análises apontam que, além da razão por trás dos movimentos de preço vistos na última semana, os vendedores de Bitcoin não conseguiram conter o otimismo exuberante dos compradores, o que resultou em maiores probabilidades de uma recuperação vigorosa que poderia levar a criptomoeda a ser reavaliada acima dos 30.000 dólares no curto prazo.
Particularmente, a valorização sustentada do dólar americano em relação às moedas estrangeiras não está afetando a política monetária do Fed, assim como não está afetando diretamente o Bitcoin.
Enquanto isso, cenários muito positivos estão se delineando para o BTC, incluindo a possível aprovação de um ETF em dinheiro e a ‘definitiva’ clareza regulatória tão desejada.
Como mencionado no início do artigo, o campo das pré-vendas está se tornando cada vez mais atrativo para os investidores de curto prazo que não podem esperar pelo salto que esperam do Bitcoin há semanas.
Nesses casos, projetos como Wall Street Memes (WSM) e BTC20 (BTC20) estão ganhando espaço no mercado por meio de expectativas e especulação.
Suas ICOs estão em pleno andamento, sendo a do WSM a que arrecadou mais fundos, quase 22 milhões de dólares até a escrita deste artigo. Isso foi possível graças a uma estratégia deflacionária que faz com que o preço de seu token aumente sempre que um marco é alcançado no projeto, o que, por sua vez, se traduz em retornos para seus investidores.
Em seguida, temos o BTC20, que, devido à sua familiaridade com o Bitcoin e ao fato de ser projetado para operar na blockchain Ethereum, conseguiu atrair quase 4 milhões de dólares em questão de dias.
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