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Bitcoin registra melhor fevereiro desde 2013

O rali das últimas 24 horas foi um dos mais intensos vividos pelo Bitcoin (BTC) em quase dois anos. A criptomoeda rompeu a barreira de US$ 60.000 e chegou a encostar nos US$ 64.000, mas perdeu força ao longo do dia. Mesmo assim, abriu a quinta-feira (29) com alta de 9,7%, valendo US$ 62.819 e passando dos R$ 310 mil na cotação brasileira.

Essa alta marcou a segunda maior valorização diária de 2024, perdendo apenas para os 10,5% registrados na terça-feira (27). Mas no mês de fevereiro, o BTC já registra alta de impressionantes 47,25%, pelo menos até o fechamento desta matéria. Este é o melhor resultado para o mês desde 2013, quando a criptomoeda valorizou 61,77%. 

Curiosamente, nos anos de 2013 e 2024, a alta de fevereiro deu início a um ciclo de rompimento de máximas históricas. Em 2013, o BTC superou os US$ 1.200 ao longo do ano, enquanto em 2024, o preço já chegou a US$ 60.000. Agora, faltam pouco mais de 10% para que a criptomoeda rompa sua máxima histórica, que foi de quase US$ 70.000.

Desempenho mensal do Bitcoin. Fonte: Coinglass.

Entre as demais criptomoedas do Top 10, o Ethereum (ETH) abriu o dia com ganhos de 3,9% e seu preço atingiu os US$ 3.477. A Solana (SOL) chegou a 13% de alta, e a Cardano (ADA) disparou 8,8% no período.

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“O movimento observado no BTC hoje (27) é um movimento de exaustão. Após fortes altas durante as últimas semanas, estávamos em uma zona onde nunca antes houve tantos investidores com contratos de venda abertos. É comum, nessa situação, termos um dia de explosão para liquidar todos esses apostadores. A lição dada pelo mercado hoje já foi dada diversas vezes no passado e essa não será a última. Nunca aposte contra o BTC”, disse Fernando Pereira, analista da Bitget.

Memecoins voltam a dominar após alta do Bitcoin

Assim como aconteceu na quarta-feira (28), as memecoins também voltaram a dominar os principais ganhos entre as criptomoedas do Top 100. Quem puxou essa alta foi a BONK, cujo preço alcançou 23%, seguida pela Shiba Inu (SHIB), que obteve ganhos de 21,1%.

Mas a líder do mercado, a Dogecoin (DOGE), foi quem atingiu o maior feito: retornar ao Top 10, substituindo a AVAX na 10ª posição. Isso porque o preço da DOGE teve alta de 18% nas últimas 24 horas, o que a fez atingir um valor de mercado de US$ 15,6 bilhões. Já o preço individual da DOGE rompeu US$ 0,10, acumulando ganhos de 38% nos últimos sete dias.

Até mesmo entre as perdas do dia as memecoins ficaram na liderança, já que a Pepecoin (PEPE) caiu 15,8%, devolvendo parte dos ganhos obtidos nos últimos dias. Contudo, a memecoin ainda acumula ganhos de 172% nos últimos sete dias, deixando com um excelente lucro quem aproveitou todo o movimento.

Com a forte alta do mercado, as liquidações atingiram a marca de US$ 730 milhões, crescimento de 159% em 24 horas. O Bitcoin liderou as perdas entre os vendidos (short), que chegaram a US$ 273 milhões para quem apostou contra a criptomoeda. Em contrapartida, a Worldcoin (WLD) voltou a liderar as perdas entre os comprados (long), liquidando US$ 9,15 milhões.

Por fim, os traders que apostaram contra a DOGE sofreram perdas superiores a US$ 50 milhões, enquanto os de Ether tiveram prejuízos de US$ 116 milhões.

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Luciano Rocha

Luciano Rocha é redator, escritor e editor-chefe de newsletter com 7 anos de experiência no setor de criptomoedas. Tem formação em produção de conteúdo pela Rock Content. Desde 2017, Luciano já escreveu mais de 5.000 artigos, tutoriais e newsletter publicações como o CriptoFácil e o Money Crunch.

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