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Bitcoin reforça ganhos e atinge maior valor em quase 3 anos

Confirmando o ditado de que foguete não tem ré, o preço do Bitcoin (BTC) continuou registrando ganhos nesta terça-feira de carnaval (13). De acordo com o CoinGecko, a criptomoeda abriu o dia com uma forte alta de 4,3% e finalmente superou a barreira dos US$ 50.000, que estava intacta desde 2021.

Precisamente, o BTC chegou a atingir US$ 50.185 em sua máxima do dia, e no Brasil, o preço chegou a R$ 251 mil em sua máxima. Como resultado dessa alta, 95 das 100 maiores criptomoedas abriram o dia no positivo. No Top 10, a Solana (SOL) registrou 8,9% e liderou os ganhos do dia.

Em seguida veio o Ethereum (ETH), cujo valor subiu 7,7% e rompeu a barreira dos US$ 2.600. As três criptomoedas também lideram o ranking nos acumulados da semana. O Bitcoin subiu 16,5% até aqui, enquanto o ETH teve alta de 14,7%. Novamente, a SOL lidera os ganhos de médio prazo, subindo 18% nos últimos sete dias.

Com a forte alta, o fundador da MicroStrategy, Michael Saylor, aponta que uma grande demanda reprimida está para chegar ao Bitcoin nos próximos meses. Mas há outro fator que também pode impulsionar novas valorizações.

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Na manhã desta terça-feira, o Federal Reserve (Fed) deve revelar a taxa de inflação dos Estados Unidos no mês de janeiro, bem como o acumulado de 12 meses. Os gigantes de Wall Street esperam uma grande queda tanto no índice oficial (CPI) como no núcleo da inflação, especialmente após a recente revisão do índice.

De olho na inflação

Embora os responsáveis da Fed estejam cautelosos quanto aos cortes das taxas de juros em março, os próximos dados econômicos orientarão melhor as perspectivas da política monetária. Caso a inflação venha abaixo do esperado, isso pode ser positivo para o Bitcoin.

Os maiores bancos dos EUA estimam que o núcleo do CPI de 12 meses deve cair de 3,4% para 2,9%. No entanto, Barclays, Goldman Sachs, TD Securities e Wells Fargo prevêem um declínio para 3%.

Já para o CPI principal, especialistas de bancos como Citigroup, Deutsche Bank, JPMorgan, Morgan Stanley e UBS estimam uma queda de 3,9% para 3,7%. Além disso, o Bank of America, o Barclays, a TD Securities e a Nomura projetam uma queda para 3,8%, e o Goldman Sachs não espera alterações, mantendo suas previsões em 3,9%.

Assim, o mercado estimou que a taxa de inflação anual arrefeceu para 2,9% em janeiro, o que seria a leitura mais baixa desde março de 2021. Além disso, o núcleo da inflação anual deverá abrandar para 3,7%, a leitura mais baixa desde abril de 2021. As estimativas para as taxas mensais tanto o IPC como o núcleo do IPC permanecem estáveis em 0,2% e 0,3%.

Para o Bitcoin, o que importa é o índice dólar (DXY), que atualmente está caindo de 104,25 para 104. Uma queda abaixo de 104 é o que os traders esperam, pois indica uma maior fraqueza do dólar e, portanto, mais expectativa para cortes de juros. Se isso acontecer, o mercado espera um novo movimento ascendente no preço do BTC para US$ 55.000.

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Luciano Rocha

Luciano Rocha é redator, escritor e editor-chefe de newsletter com 7 anos de experiência no setor de criptomoedas. Tem formação em produção de conteúdo pela Rock Content. Desde 2017, Luciano já escreveu mais de 5.000 artigos, tutoriais e newsletter publicações como o CriptoFácil e o Money Crunch.

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