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Bitcoin por R$ 87 mil e Ethereum por R$ 6.600 anima investidores antes do Natal. Tokens de jogos e altcoins registram alta leve

O mercado de criptomoedas mundial continuou plano no início desta sexta-feira (23). Mesmo com boas perspectivas econômicas dos Estados Unidos e com indicativos de alta antes do dia 25, a CoinGecko registrava altas quase inexistentes.

O Bitcoin continuou a se consolidar nesta sexta-feira, depois que os dados do PIB dos EUA no terceiro trimestre foram revisados para 3,2%, ante os 2,9% relatados anteriormente.

De acordo com os dados do mercado mundial, o Bitcoin, principal criptomoeda do mercado, estava sendo negociado com apenas 0,1% de ganho nas últimas 24 horas. O preço do BTC continua na casa dos US$ 16.800, com pouca variação nos últimos dias.

Já no Brasil, com as grandes oscilações do mercado cambial, o preço do Bitcoin caiu cerca de 0,6%. De acordo com a CoinGecko, o preço atual do BTC é de R$ 87 mil.

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A nova queda do Bitcoin vem com uma nova valorização do real de 0,7% no mercado de negociações. O preço de câmbio do dólar comercial fechou em R$ 5,17 na última quinta-feira e analistas apontam que novas quedas possam acontecer ao longo do dia, antes do feriado de Natal. Já no mercado cripto, as stablecoins ou dólar cripto também registraram queda de 0,7% quando negociados nas exchanges.

Ainda entre as principais do mercado, o Ethereum também registrou queda de 0,4% no mercado brasileiro, sendo vendido por R$ 6.300 por volta das 9h da manhã.

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Preço das criptomoedas oscilam e altcoins registram pequenas altas

Entre as principais criptomoedas alternativas do mercado, o cenário permaneceu misto. Enquanto as moedas BNB, Lido Staked Ether (STETH), OKB, Polkadot (DOT), Shiba Inu (SHIB) e Solana (SOL) registravam queda de até 3%, outras moedas obtiveram lucros.

De acordo com a CoinGecko, a XRP, Dogeocoin (DOGE), Cardano (ADA) e Polygon (MATIC) tiveram um lucro de até 1,5%. Além disso, as moedas DeFi e os tokens de jogos também registraram em média 0,5% de alta. Somente os tokens FLOW, CHZ e ENS entre os principais tiveram prejuízos.

O mercado de criptomoedas estava sendo negociado mais alto, em torno de US$ 815 bilhões, aumentando menos de 1% nas últimas 24 horas. O volume total de negociação aumentou 16%, para US$ 29,47 bilhões.

Ano ruim quer dizer o fim?

O ano de 2022 foi o pior ano para o criptomoedas. Bitcoin, Ethereum e Polygon, principalmente, sofreram várias quedas acentuadas ao longo do ano. Também vimos a queda da grande bolsa de cripto FTX, devido à crise de liquidez.

A maior criptomoeda do mercado, o Bitcoin, registrou um declínio maciço de cerca de 65% no seu preço, saindo do seu ATH de US$ 69 mil, para o preço atual de US$ 16 mil. Da mesma forma, o Ethereum registrou mais de 68% em queda, ficando cada vez mais longe do ATH registrado em 2021.

Além disso, diversas outras moedas viram sua liquidez oscilar entre 70% e 80%, além de diversos ativos decretando total falência, com preços bem próximos a US$ 0.

Alguns analistas apontam as crises da blockchain Terra e da exchange FTX como uma grande questão para manter o preço das criptomoedas. Outros, apontam ainda a crise inflacionária vivida por países da Europa e pelos Estados Unidos. Além disso, podemos acrescentar a onda de regulamentações e proibições dos ativos digitais na conta, o que gerou venda em massa dos ativos, jogando os preços lá embaixo.

No entanto, este não é o fim. De acordo com o analista Archit Gupta, as criptomoedas ainda devem oscilar durante os primeiros meses de 2023, mas não devem cair muito mais. Segundo ele, a tendência é que o mercado reaja mais confiança após a divulgação das provas de fundos e dos relatórios feitos pelas exchanges.

Além disso, com as novas regulamentações, investidores que nunca estiveram no mercado poderão se sentir mais a vontade para realizar aplicações, o que pode gerar mais ganhos de capital.

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Luiza Eiterer

Jornalista, especialista em conteúdo web e editora do CriptoFácil

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